sexta-feira, 30 de abril de 2010

Céu de brigadeiro

Vaga: tecnólogos têm se dado bem no momento de conquistar um emprego, aponta pesquisa do Centro Paula Souza

O momento é favorável a procurar emprego, de acordo com o professor e mestre em Administração Fabiano Caxito. “As empresas estão contratando, há uma demanda reprimida e o governo está investindo nos tecnólogos”, aposta ele, que faz uma análise do mercado em Guia de Cursos Tecnológicos 2009 – Do Ensino Médio à Pós-graduação em Apenas Três Anos! (Digerati Books). “Se por um lado o mercado está saturado de administradores, advogados, economistas, profissionais tradicionais e generalistas, existe uma grande demanda por pessoas focadas em uma área. As empresas querem que os profissionais, cada vez mais especializados, sejam capazes de resolver problemas práticos do cotidiano do trabalho.”

Os tecnólogos têm se saído bem na hora de conseguir emprego. Pesquisa realizada em 2009 pelo Sistema de Avaliação Institucional do Centro Paula Souza aponta que 92,8% dos alunos formados pelas Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estão empregados um ano depois de formados. Desses, 94,5% têm vínculo formal de trabalho. Nesse tempo, o nível salarial também cresceu. Um ano após o término dos estudos, 17% saíram da faixa de até três salários mínimos para remunerações maiores. Na média, os concluintes ganham quatro salários mínimos e, após um ano, passam a receber 5,5 salários mínimos.

Entre os setores contemplados pelos cursos das Fatecs, os que mais empregam ex-alunos da instituição são indústria (24,1%), informática (21%) e serviços (20,7%). A pesquisa aponta que o comércio foi responsável por 4,6% das contratações e a construção civil, 4%. As grandes empresas foram as que mais contrataram (40%), seguidas pelas médias (19,5%) e pelo serviço público (18,9%).

O gerente de administração dos cursos superiores do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai-SP), Newton Luders Marchi, também tem boas notícias para os futuros tecnólogos. Segundo ele, a inserção no mercado de trabalho entre os formados pela instituição é de 90%. Em alguns casos, chega a 100%.

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