domingo, 28 de outubro de 2007

Curso Planejamento de Carreira

No sábado, dia 27 de outubro, realizei o curso Planejamento de Carreira, que contou com um público de mais de 30 pessoas, na Universidade Cidade de São Paulo.

O curso faz parte do programa Acelere Sua Carreira, composto também dos cursos Marketing Pessoal, Network e Como Falar em Público, que serão oferecidos durante o período de férias e no início do próximo ano.

4ª Semana da educação na FASB

Na quinta feira tive o imenso prazer de fazer uma palestra sobre Alfabetismo Funcional na 4ª Semana de Educação da FASB, em São Bernardo.
A programação da semana era bastante variada e ampla. O público extremamente interessado, formado por alunos do curso de pedagogia, além da organização impecável garantiram o sucesso do evento.
Parabéns aos organizadores.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

CURSO PLANEJAMENTO DE CARREIRA

No próximo Sábado, dia 27 de outubro, farei uma palestra sobre Planejamento de Carreira na UNICID - Universidade Cidade de São Paulo.
A palestra é gratuita, e é uma das atividades do Dia da Responsabilidade Social da Universidade.

A palestra Planejamento de Carreira faz parte do Programa ACELERE SUA CARREIRA, que conta ainda com as palestras:
-SUA MARCA PESSOAL
-NETWORK- Construa sua rede de relacionamentos
-COMO FALAR EM PÚBLICO
-SEJA EMPREENDEDOR

MAtriculas podem ser feitas até o dia 24 de outubro no site www.unicid.br
Link : CURSOS - EXTENSÃO

Conto com a presença de todos

Novamente nosso blog na coluna de Max Gehringer na Época

O colunista Max Gehringer citou novamente uma pesquisa realizada por mim em sua coluna da Revista Época, Ed. 481 - que traz Luciano Huck na capa. Abaixo, o texto integral:

Pergunta: O que tem mais valor no mercado, um MBA ou uma pós-graduação? – Lídia

Resposta de Max: Para o MEC, os cursos de MBA são uma pós-graduação. Mas o consultor Fabiano Caxito fez uma pesquisa com recrutadores de 242 empresas de São Paulo, capital (123 nacionais, 92 multinacionais e 27 públicas). Dos entrevistados, 34% responderam que as contratações dependem de outros fatores, mas 66% deram opiniões bem concretas. Considerando apenas esse segundo grupo, aqui vão os resultados. A primeira pergunta, Lídia, foi exatamente a que você fez. E as respostas foram: 74,7% preferem o MBA e 25,3% não vêem diferença. Segunda pergunta: o renome da instituição influi? “Sim”, para 84,9% dos recrutadores. Na terceira pergunta (qual dos dois cursos oferece uma formação mais completa?), 74,2% indicaram o MBA. Portanto, segundo a pesquisa, a “grife MBA” – com motivos, ou sem – tem mais valor no mercado.

domingo, 5 de agosto de 2007

Pós Graduação em Logística e Negócios Internacionais



Caros amigos.
Lançamos dois cursos de Pós Graduação na Unicid: Logística das operações Comerciais e Negócios Internacionais.
A duração de cada curso é de 360 horas (um ano), com aulas duas vezes por semana (2ª e 4ª)

O grande diferencial dos cursos é que, após a conclusão de um dos cursos, caso o aluno deseje fazer também o outro, ele precisa cursar apenas mais seis meses. Desta forma, em apenas 1 ano e meio, o aluno recebe dois diplomas de Pós graduação.

Podemos fechar convênios com empresas para oferecer descontos aos funcionários, sem nenhum custo para a empresa.
O valor das parcelas é de R$480,00. EX-Alunos da unicid e empresas com convênio têm direito a 20% de desconto. o valor da parcela com desconto é R$384,00.
A primeira turma se iniciará em 3 de setembro.

Faremos ainda este mês, uma aula inaugural, na qual apresentaremos os cursos.
Empresas e profissionais que interessem pelos cursos, entrem em contato:





abs


quinta-feira, 26 de julho de 2007

Entrevista na revista Cursos Tecnológicos do Almanaque do Estudante


Meus amigos e alunos,

Na Edição especial Cursos Tecnológicos do Almanaque do Estudante, que está nas bancas, foi publicado o artigo O boom dos tecnológicos, sobre a explosão da procura pelos cursos tecnológicos. O texto traz uma pequena entrevista comigo, com uma de minhas ex-alunas do curso de Logística, Juliana Trindade, e com a pró-reitora de ensino da Unicid, Profa. Denise Campos.
O texto destaca a crescente aceitação dos cursos tecnológicos pelo mercado de trabalho, tema que venho pesquisando já há dois anos.
Leia a seguir o texto das entrevistas:
Tecnólogo mestre
A trajetória acadêmica de Fabiano Caxito, atual professor e tutor dos cur­sos tecnológicos da Unicid, teve início com a graduação de curta duração, em 2003. Na época, ele ocupava o cargo de supervisor de marketing em uma grande empresa de bebidas, mas não possuía diploma de curso superior. Cansado de perder boas oportunidades profissionais, Caxito não pensou duas vezes e optou pelo curso tecnológico de Gestão Finan­ceira. Em pouco tempo, o profissional estava à frente da gerência comercial de algumas marcas da empresa nas cidades de São Paulo, Guarulhos e Campinas. Com as competências desenvolvidas no curso, ele alcançou bons resultados.
Caxito só não contava que, após a graduação, cursaria Master of Business Administration (MBA) e mestrado. "Eu me apaixonei pela vida acadêmica e não consigo viver sem as descobertas científicas e o constante questionamento dos alunos", comenta o profissional.
De lá para cá, Caxito detectou mudanças no perfil dos alunos: "Atualmente, as turmas de tecnológicos são formadas por alunos bem mais novos". Ele também pesquisa junto ao departamento de Recursos Hu­manos das empresas para saber como elas enxergam o tecnólogo. "Das 370 empresas consultadas, 48% dos pro­fissionais de RH conhecem a graduação tecnológica, mas 52% ainda confundem com os cursos técnicos. Mas, quando o tecnólogo tem pós-graduação, as chan­ces de contratação sobem para 75%", comenta o professor.
Para a pró-reitora Profa. Denise Campos alguns aspectos sobre os cursos tecnológicos merecem ser desmistificados. Ao contrário do que algumas pessoas imaginam, a curta du­ração não compromete a formação. "O aluno estuda temas específicos de forma profunda. Já no bacharelado, recebe co­nhecimentos gerais ao longo de quatro ou cinco anos", explica Denise Campos. Há também o mito de que o curso tecnológico é voltado para quem já está no mercado de trabalho. "Nós contamos com alunos que atuam na área, mas recebe­mos um número considerável de jovens que acabaram de concluir o Ensino Mé­dio", comenta a pró-reitora, para quem as turmas heterogêneas enriquecem as discussões e o conteúdo das aulas.
Denise Campos revela que, nos últi­mos três anos, 60% dos alunos conse­guiram uma colocação na área antes de concluir o curso tecnológico. "Nos bacha­relados e nas licenciaturas, o percentual de alunos atuantes no mercado antes do término do curso não ultrapassa 30%", conta. Para ela, a graduação tecnológica desenvolve competências, habilidades e conhecimentos para o aluno aplicar diretamente na vida profissional.
Bem-sucedida
Recém-formada em Logística Empre­sarial, a tecnológa Juliana Trindade con­fessa que a curta duração e o enfoque prático pesaram na sua decisão pelo cur­so superior tecnológico. Quando iniciou a graduação, ela atuava na área de vendas de uma empresa do ramo de higiene, e obteve o tão esperado reconhecimento antes mesmo de receber o diploma. "Se eu soubesse que a graduação tecnológi­ca valeria uma promoção, já a teria cur­sado há muito tempo", comenta Juliana, que, hoje, ocupa o cargo de executiva de contas júnior, A jovem destaca o lado prático da graduação, geralmente vivenciado nos cursos de pós-graduação: "O conteúdo inclui visitas técnicas a companhias que ocupam posição de destaque no mercado".
Bem-sucedida na profissão, Juliana Trindade reconhece que há profissionais de recursos humanos que ainda olham para o tecnólogo com um certo precon­ceito. "Isso nunca aconteceu comigo, pelo contrário, a graduação me abriu várias portas. Mas tenho amigos que enfrenta­ram problemas pela falta de conhecimen­to dos profissionais de RH. Muitos não sabem que o curso é tão válido quanto o tradicional", aponta a tecnológa, que planeja ingressar na pós-graduação no início do próximo ano.

sábado, 30 de junho de 2007

Nosso blog na coluna de Max Gehringer na Revista Época

A coluna de Max Gehringer na Revista Época desta semana (edição 476 de 2 de julho de 2007 - Pág 68) traz a resposta do colunista a uma pergunta de um leitor. Na resposta, Max cita a pesquisa que realizei recentemente com cerca de 350 empresas na cidade de São Paulo, com a ajuda de meus alunos do curso de Recursos Humanos. Leia abaixo o texto da revista:
Pergunta: Estou fazendo um curso superior de graduação tec­nológica, com duração de dois anos. Esse curso me dará condições de empregabilidade semelhantes aos dos formandos em cursos de quatro anos?
Resposta de Max Gehringer: Vou usar dados de uma pesquisa que o professor e consultor Fabiano Caxito fez com 350 gestores de recursos humanos de empresas paulistas. As pergun­tas visavam comparar as chances de um candidato a emprego com curso tecnológico, concorrendo com outro formado numa faculdade de quatro anos. Es­tas foram as respostas:
l - Se nenhum dos dois tiver experiência prática anterior, só 48% dos pesquisados dariam chance igual a ambos.
2 - Se ambos tiverem experiência prática na área de atuação, as chances do tecnólogo subiriam para 63%.
3 - Se ambos, além do curso e da experiência, tiverem uma pós-graduação, as chances do tecnólogo aumentariam para 74%.
Portanto, Heleno, a resposta ainda é "não", mas é um "não" bem menos contundente do que foi há cinco anos. Os cursos tecnológicos estão conseguindo conquistar seu espaço.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Tecnológicos em Destaque na Coluna de Max Gehringer na CBN

O colunista, palestrante e autor Max Gehringer, que escreve sobre carreira e tem colunas na Rádio CBN e no Fantástico abordou a aceitação dos tecnológos pelo mercado de trabalho em uma de suas colunas na Rádio.
O assunto é tema de um pesquisa que realizo já há dois anos, e que já citei aqui no blog.
ouça a coluna no endereço http://cbn.globoradio.globo.com/cbn/comentarios/max.asp, clicando no link
As chances de um técnico conseguir emprego não são as mesmas de quem fez um curso de quatro anos

Acelere sua Carreira.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Curso Seja um Empreendedor

Caros amigos,
No início de Julho, vou ministrar um curso sobre empreendedorismo na Universidade Cidade de São Paulo.
O curso será focado na construção de um plano de negócios que o ajudará a realizar o sonho de ser empresário.
Diferentemente de outros cursos sobre empreendedorismo que se concentram na parte teórica, o curso será voltado à prática. Cerca de 4 horas serão dedicadas a montagem do plano de negócios de cada participante.
As empresas também buscam funcionários empreendedoras, que sejam capazes de criar, planejar e implantar projetos.

O curso será realizado nos dias 7 e 14 de julho (sábados), das 08:00 as 12:00 hs
com carga horária de 8 horas.
As inscrições serão abertas a partir do dia 25 de maio, no Centro de Atendimento ao Aluno da Unicid.
O curso pode ser pago em duas parcelas de R$60,00
O aluno terá direito a certificado, fornecido pela Unicid - Universidade Cidade de São Paulo.

Conto com a presença de vocês

Maiores informações pelo mail fabianocaxito@gmail.com

sexta-feira, 27 de abril de 2007

A volta por cima dos tecnólogos

A revista Ensino Superior deste mês traz como materia de capa uma interessante reportagem que mostra a força dos cursos tecnológicos. Apesar de um pouco extenso, vale a pena ler o texto a seguir.
Discriminados no passado, os cursos de tecnologia ganham credibilidade e passam a atrair um público cada vez mais jovem e voltado para o mercado profissional
Patrícia Pereira

Se fosse um filme de ficção, seria este o momento da trama em que o mocinho dá a grande virada. Mocinhos, neste enredo, são os cursos superiores de tecnologia, mais conhecidos como tecnólogos. Eles já foram confundidos com cursos técnicos, pouco valorizados no mercado de trabalho e procurados só por aqueles que perderam a chance de se formar na hora certa. Isso tudo está muito perto de ser passado. Nos últimos anos, a procura cresceu, o perfil dos alunos mudou e o mercado criou nichos que, adivinhe, só os tecnólogos conseguem ocupar.
O número de cursos superiores de tecnologia cresceu 96,67% entre 2004 e 2006, passando de 1.804 para 3.548 em todo o país, segundo dados do Ministério da Educação. Só no Estado de São Paulo, de 1998 a 2004, a quantidade de alunos ingressantes nas graduações tecnológicas aumentou 395%, de acordo com o Censo Nacional da Educação Superior realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Como a flexibilidade é um dos pontos centrais dos cursos superiores de tecnologia, Francisco Borges, diretor acadêmico da Faculdade IBTA, defende que os cursos de tecnólogos, ao contrário dos bacharelados, não podem ter ementa fixa, precisam mudar cerca de 20% todo ano. "Mudar a tecnologia ou a abordagem porque o mercado é dinâmico. Por isso, esses cursos precisam ter parcerias com empresas, para saber antes o que vai acontecer de novo", diz Borges.
João Mongelli Netto, responsável pela Comissão Permanente de Vestibular das Fatecs, concorda. "Os cursos de tecnologia são criados para atender às demandas atuais de mercado. E elas vão mudando com os anos", diz. Ele acredita que esse formato de curso tem maior agilidade para atender às mudanças por ter forte carga de aulas práticas e laboratoriais e por incentivar o estágio. E dá como exemplo as Fatecs. No segundo semestre deste ano serão oferecidos seis cursos reformulados em função do mercado e do que foi identificado como importante para a formação atualizada do aluno.
A formação está em sintonia com o mercado de trabalho, mas as empresas valorizam esses cursos e recebem os profissionais que acabam de se formar? Não há uma pesquisa nacional que responda sobre a empregabilidade dos tecnólogos, mas alguns números indicam que a aceitação tem sido grande nos últimos anos.
Netto cita um estudo feito pelo Serviço de Avaliação Institucional (SAI) das Fatecs, com alunos formados em 2004. A pesquisa aponta que 91,6% dos alunos egressos estavam atuando no mercado, sendo que mais de 60% nas áreas dos cursos. "O mercado reconhece bem. É um profissional que tentamos formar com espírito crítico para que seja criativo e auxilie na tomada de decisões onde vai trabalhar. Ele valoriza o trabalho em equipe e é uma pessoa de fácil aceitação pelo grupo", diz o responsável pela Comissão Permanente de Vestibular das Fatecs.
Uma justificativa para a grande oferta de trabalho diante dos tecnólogos é o novo perfil do mercado. Segundo Eduardo Ehlers, diretor de graduação do Centro Universitário Senac, de uns anos para cá, "talvez duas décadas", o mercado se tornou mais dinâmico. "Passamos por um processo de especialização das profissões e de diversificação das áreas. Não se pensava em um profissional de design de multimídia e hoje ele existe. Diversificaram-se, assim, as opções de trabalho. Isso tem permitido que egressos desses cursos encontrem seu espaço no mercado, que é dinâmico e tem lugar para profissionais de diferentes formações", diz o diretor de graduação do Centro Universitário Senac.
Mas as ofertas de emprego são maiores em áreas que não concorrem com as graduações tradicionais, de acordo com Elizabeth Guedes, pró-reitora acadêmica da Universidade Anhembi Morumbi. "As novas profissões são mais afeitas a esse modelo de curso, como gestão de redes ou de games. Todas as áreas em que profissões tradicionais não são fortes, os tecnólogos funcionam muito bem. Nas outras, como saúde, direito, engenharia, psicologia, é mais difícil conquistar espaço", afirma Elizabeth.
Quando surgiram no final da década de 60, os cursos superiores de tecnologia eram mais dirigidos para as áreas de engenharia. Mas o tempo passou e eles mudaram de perfil. As escolas têm fugido do tradicional e criado cursos inovadores. Por exemplo, há um curso tecnológico em design de multimídia, área muito nova e que vem crescendo bastante com o avanço da internet e dos jogos eletrônicos.
Winston Petty, de 28 anos, percebeu isso. Ele trocou sua graduação clássica em ciência da computação pelo curso de tecnólogo em design de multimídia do Centro Universitário Senac. Depois de ter cursado três anos e meio do bacharelado, abriu um estúdio de multimídia e web e descobriu que precisava de uma formação mais voltada para design e criação, o que encontrou no tecnólogo.
João Victor, com a turma: maioria pulou do ensino médio para o tecnólogo
Além de cursos em áreas antes não existentes, velhos cursos ressurgem com enfoque novo. É o caso do tecnólogo em gestão de turismo. "O segmento de turismo vem mudando bastante, com o avanço do turismo de negócio. Os cursos precisam incluir, por exemplo, a logística de transporte aéreo e a assessoria de eventos", diz Eduardo Ehlers.
Outro setor que tem ganhado força entre os tecnólogos é o ambiental. Nas Fatecs, estão em estudo vários novos cursos nessa área, diz João Mongelli Netto. "São fortes os de hidráulica e saneamento ambiental e estão sendo preparados os de silvicultura, para fazer o aproveitamento de árvores, e o de bioenergia", diz.
Para Juper Laurindo Crispino, pró-reitor de graduação da Universidade Ibirapuera, os cursos voltados para o setor de serviços, como saúde, meio ambiente e turismo, são os que mais se destacam. "As pessoas querem viver bem e ter qualidade de vida. E tudo aquilo que reflete isso tem prosperado. A engenharia, que dominava os cursos tecnológicos, está voltada para o setor de produção e esse vem dando espaço para o serviço", explica Crispino.Os cursos mudaram, mais ofertas de emprego surgiram, o reconhecimento do tecnólogo como profissional de curso superior tem se consolidado. Mas e os alunos, continuam os mesmos?
Houve uma ampliação do leque de alunos que procuram os cursos superiores de tecnologia. O perfil clássico de quem cursava o tecnólogo era o de pessoas que já estavam no mercado, mas pensavam em fazer um curso superior porque não haviam concluído a faculdade ou mesmo nunca haviam tido a oportunidade de começar uma graduação. Eram alunos, geralmente na faixa dos 25, 30 anos, que desejavam adquirir mais conhecimento e ter a chance de progressão na carreira.
Alunos com esse perfil continuam a procurar os cursos superiores de tecnologia. Mas agora eles têm a companhia de muitos outros grupos. "O mercado de curso superior de tecnologia, pela existência de novas profissões, se expandiu. Em vez de ser curso de curta duração para adulto, o tecnólogo virou opção para novas profissões. E, com isso, o público se diversificou. Temos desde o jovem que saiu do ensino médio e quer seguir uma carreira que nem tem uma graduação tradicional como opção até o médico que faz o curso de gastronomia por hobby", diz Elizabeth.
Letícia Staduto, 17 anos, que cursa o tecnólogo em estética e cosmetologia na Universidade Anhembi Morumbi reflete essa mudança de perfil dos alunos. Ela acabou de sair do ensino médio e optou pelo tecnólogo. "Só fiz este vestibular porque sempre gostei muito da área e fiquei interessada pelo curso", diz a estudante, que se mudou de Passa Quatro, em Minas Gerais, para São Paulo.
Ela conta que os pais ficaram um pouco receosos no início. "Minha família levou susto. Meu pai ficou preocupado ao saber que o curso só durava dois anos. Mas ele entrou em contato com a faculdade e conversou com as coordenadoras para entender o que era o curso e verificar se realmente era de nível superior. Depois disso passou a me apoiar. Ele sabe que me identifico muito com a área", diz Letícia.
Em sua turma, de 96 alunos, a maioria tem mais de 20 anos. "Deve ter umas 25 alunas da minha idade, todas saíram do ensino médio e entraram no superior de tecnologia, como eu". Letícia, que nunca trabalhou com estética, pensa em seguir carreira e continuar os estudos. "Quero fazer pós-graduação e me especializar em terapia ortomolecular."
Outra estudante recém-formada no ensino médio a se aventurar no tecnólogo é Leilane Assunção, de 18 anos. Ela cursa ecoturismo, também na Universidade Anhembi Morumbi. Antes de entrar na universidade ela fez um curso técnico de turismo. "Queria me especializar em ecoturismo e por isso escolhi este curso", diz a aluna, que tem planos de chegar logo ao mercado de trabalho. "Não pretendo estudar mais, quero conseguir um emprego e sair para o mercado."O crescimento de cursos no país foi de 96,67%, de 2004 a 2006. Em São Paulo, os alunos aumentaram 395%, de 1998 a 2004
João Victor, 23 anos, aluno do último semestre do curso de processamento de dados da Fatec, nem pensou duas vezes. Acabou o ensino médio e foi direto para a instituição. A decisão foi tomada por influência dos amigos, que já tinham feito o curso e o encorajaram. "Fui porque sabia que o curso tem qualidade." Segundo ele, a maioria da sua turma está na mesma faixa etária que ele, e também saiu direto do ensino médio para o tecnólogo.
Aula de gastronomia: hobby para alguns, opção de trabalho para outros
A descoberta pelos jovens de que o curso superior de tecnologia é mais ágil na hora de entrar no mercado de trabalho é um dos fatores que têm contribuído para a queda na média de idade dos alunos, diz Francisco Borges, diretor acadêmico da Faculdade IBTA. "Alunos jovens saem do ensino médio e percebem que o tecnólogo abre portas no mercado mais rapidamente. Nos últimos quatro ou cinco anos, a idade média dos alunos tem diminuído", diz.
A Universidade Ibirapuera, que neste ano abriu 1.837 vagas em cursos superiores de tecnologia, fez um levantamento sobre o perfil de seus alunos. 51,8% são mulheres e 48,2% são homens, sendo que 16% têm entre 16 e 20 anos. E 51,2% têm menos de 25 anos.
Esse público mais jovem, segundo Ehlers, é formado por alunos que mesmo saindo do ensino médio já sabem o que querem e, muitas vezes, identificam uma vocação para uma carreira inovadora e que não dispõe da graduação tradicional. Com o crescimento da procura e da oferta de cursos superiores de tecnologia e com a mudança do perfil do aluno, o Brasil começa a se equiparar aos Estados Unidos e à Europa, onde os cursos superiores de duração mais curta representam mais de 50% dos alunos matriculados, diz Eduardo Wurzmann, presidente da Veris Educacional, holding que mantém as Faculdades Ibmec (no Rio de Janeiro e Belo Horizonte) e IBTA. No Brasil, esse número ainda não passa de 8%. "Percebemos uma grande perspectiva de avanço. No Brasil ainda há um campo gigantesco, ao contrário de outros países, onde cursos semelhantes já são importantes e formam boa parte dos profissionais do ensino superior", afirma Ehlers.
Pelo jeito, o roteiro padrão vai se manter e o mocinho terá sucesso no final do filme.
Décio Moreira, do Sindicato: restrição vem dos Conselhos Profissionais
Mas será que a graduação tecnológica pode substituir o bacharelado? Sim e não. É certo que a procura pela graduação tecnológica tem crescido e que mais pessoas podem completar o ensino superior nessa modalidade, que exige menos anos de estudo. Mas é preciso lembrar que os focos do bacharelado e da graduação tecnológica são distintos.
Para Fernando Leme do Prado, presidente da Associação Nacional de Educação Tecnológica (Anet), a graduação tecnológica pode ocupar o espaço de cursos da graduação tradicional, desde que não deixe de ser tratada como tecnológica. "Muitas vezes, preocupados em atender às suas necessidades de preenchimento de vaga, instituições de ensino oferecem cursos de tecnólogos que não são tecnológicos. São, na verdade, um minibacharelado, pela duração menor. Eles não atendem ao mercado porque perdem sua característica fundamental de ter um foco específico e um vínculo com a prática. Só cortam algumas disciplinas, mas continuam cursos generalistas. Para se ter um curso de tecnólogo é preciso que a prática pedagógica seja a específica dele", acredita Prado.
Ocupar uma maior fatia do mercado educacional sim, mas sem desvirtuar a função e as características dos cursos de tecnólogos, diz o presidente da Anet. E, segundo Eduardo Ehlers, diretor de graduação do Centro Universitário Senac, a parcela da população que ingressa no ensino superior é ainda pequena e há espaço para a graduação tecnológica crescer.
O prognóstico do consultor educacional Carlos Monteiro é de que, em dois anos, 20% dos alunos matriculados no ensino superior estarão cursando cursos de tecnólogos.
Isso vai representar um estrondoso aumento da demanda no setor, já que hoje essa parcela não passa de 8%. "É uma alternativa ao bacharelado, principalmente para quem já está no mercado de trabalho", diz.
Algumas universidades perceberam essa tendência e se adaptaram. Deslocar vagas do bacharelado para o curso de tecnólogo já é uma realidade.
A Universidade Ibirapuera, que passou a oferecer cursos de tecnólogos neste ano, usou espaço e professores que estavam sobrando para receber alunos da graduação tecnológica. "Há no país inteiro um decréscimo do número de alunos que procuram o ensino superior tradicional. E a Universidade Ibirapuera continua a ter o parque instalado para receber esses alunos: o que a gente fez? Deslocou algumas coisas, contratamos alguns professores, transferimos outros", explica Juper Laurindo Crispino, pró-reitor de graduação da Universidade Ibirapuera. Com isso, a universidade criou mais de 1,8 mil vagas em cursos de graduação tecnológica.
Pelo jeito, na configuração do setor há espaço para todo mundo. E até para andarem juntos. É ou não é um curso superior? Sim, os tecnólogos são profissionais com formação superior. Essa imagem meio nebulosa de que se trata de um curso de segunda classe já foi mais forte, mas ainda existe. Por culpa de quem? Da desinformação e de confusões do passado.
O consultor educacional Carlos Monteiro explica que no passado existiram dois tipos de cursos de curta duração e que não eram considerados como graduações plenas: as licenciaturas curtas e a engenharia operacional. Pelo menor tempo de formação e por não habilitar seus alunos a cursar pós-graduações e mestrados, esses cursos eram considerados como intermediários e sofreram resistências corporativas. Acabaram desaparecendo, diz Monteiro.
Os tecnólogos surgiram como graduações plenas, mas, por terem uma carga horária reduzida, foram equiparados com aqueles cursos e lançados na mesma situação, explica Monteiro. "Na época, esses cursos eram realmente considerados de segunda classe e os tecnólogos pegaram esta fama", diz o consultor educacional.
E o desconhecimento é mesmo o vilão da graduação superior de tecnologia. "Havia uma certa resistência porque tecnólogo é um nome difícil. Embora se associe a ciência e técnica, muita gente não o associava a graduação, mas apenas a curso técnico", diz João Mongelli Netto, responsável pela Comissão Permanente de Vestibular das Fatecs.
Eduardo Ehlers, diretor de graduação do Centro Universitário Senac, concorda que a confusão entre tecnólogos e cursos técnicos contribuiu para se criar um certo preconceito contra o profissional formado nessa modalidade de graduação. "Por décadas nos acostumamos que a formação de nível superior era feita pelos bacharelados. Estabeleceu-se essa cultura. Quando algum aluno comentava que era tecnólogo, muitos não sabiam o que era isso. Confundiam com cursos técnicos, de formação do ensino médio", diz Ehlers.
O preconceito desaparece à medida que o curso se torna mais divulgado. Mas ainda existe. Para Décio Moreira, presidente do Sindicato dos Tecnólogos do Estado de São Paulo, os Conselhos Profissionais ainda estabelecem regras restritivas para a atuação do tecnólogo. "Nas áreas em que não existe o Conselho Profissional a atuação não é conflituosa. A experiência com profissionais das áreas de engenharia, arquitetura e agronomia, via de regra, nos mostra empregadores contratando tecnólogos como profissionais 'intermediários', 'complementares', ou seja, estão 'abaixo', não podem assumir responsabilidades efetivas nas suas áreas de formação e compatíveis com um graduado."O mercado está saturado de profissionais das carreiras consagradas. Novas profissões aparecem e exigem especialização
Por desconhecimento ou por medo da falta de valorização, os cursos de tecnólogos ainda não são a opção da maioria dos alunos que saem do ensino médio. "O senso comum é muito forte. As pessoas são orientadas para as carreiras clássicas", afirma Fernando Leme do Prado, presidente da Anet.
Mas, segundo Prado, esse cenário está mudando porque o mercado está saturado de profissionais das carreiras consagradas. "Novas profissões aparecem e quem melhor atende em formação são os cursos de tecnologia." Para ele, ainda são poucas as pessoas nesse tipo de graduação para mudar o senso comum que forma o preconceito, mas com a ida progressiva desses profissionais para o mercado de trabalho, a tendência é o tecnólogo ser valorizado.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Universidade Cidade de São Paulo promove a 1ª Semana Tecnológica da Área de Gestão e Negócios

A Universidade Cidade de São Paulo realiza de 17 a 19 de abril, a partir das 19h30, no bloco Alfa, a 1ª Semana Tecnológica da Área de Gestão e Negócios (Setec). A programação vai contar com nove palestras de especialistas sobre o mercado de trabalho nas áreas de Auditoria e Controle de Qualidade, Agências Bancárias, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos, Logística, Marketing, Comércio Exterior e Segurança Empresarial. O objetivo do evento é aumentar a integração dos alunos dos cursos tecnológicos com empresas através desenvolvimento de parcerias.
Segundo o coordenador da Setec, Fabiano de Andrade Caxito, a expectativa é reunir 6 mil pessoas nos três dias do evento, sendo 2,8 mil alunos dos cursos tecnológicos além de representantes das empresas que atuam nas áreas citadas acima. Estão previstas também apresentações de trabalhos de alunos dos cursos tecnológicos da área de Gestão e Negócios. “Já tivemos experiências anteriores sobre a troca de informações entre os alunos e 100 empresas visitadas por eles nas áreas de Inovação Tecnológica e Gestão da Tecnologia. Com a qualidade dos trabalhos apresentados, sentiu-se a necessidade de expandir o projeto para todos os cursos da área de Gestão e Negócios”, afirma Caxito.
A programação de palestras será aberta no dia 17 de abril, por Fernando Oliani Vieira da Silva, sênior trade do Grupo Coimex, que atua na área de Comércio Exterior. Ele vai trazer um panorama do mercado e perspectivas para a profissão. Ainda neste dia, Sidney Junior, gerente nacional de vendas do sabão Ipê, vai abordar as carreiras nas áreas de Distribuição, Logística e Marketing.
No dia 18, Antonio Floriano Pesaro, secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, falará sobre o ensino superior e o desenvolvimento social. Em seguida, Wanderley Gonçalves, diretor do curso de Ciências Contábeis e coordenador do eixo tecnológico de Gestão e Negócios da Universidade, vai abordar o projeto pedagógico dos cursos.
“Eles privilegiam a educação profissional e são voltados para uma qualificação reconhecida no mundo do trabalho e delineada a partir de competências exigidas por uma determinada área de atuação”, explica Gonçalves. Segundo ele, além das premissas apontadas, os cursos tecnológicos da Universidade contam com um projeto construído a partir da concepção de um currículo que valoriza competências e uma organização curricular modular, que conferem certificações intermediárias de qualificação profissional. Para encerrar as apresentações do dia 18, Luiz Alberto Cerqueira, economista da Federação Brasileira de Bancos, fará palestra sobre o perfil do profissional e futuro da carreira bancária.
A programação termina no dia 19, com palestras de Fábio Costa Moraes, diretor de operações de contact center da CSU, sobre gestão de Recursos Humanos em empresas dessa área e de Camilo Gribl, sócio da Marques de Oliveira e Gribl Advogados, sobre os impostos indiretos e a não cumulatividade.
Serviço
1ª Semana Tecnológica da Área de Gestão e Negócios
Quando: De 17 a 19 de abril
Horário: a partir das 19h30
Local: auditório e Saguão do bloco Alfa

Programação de palestras

Dia 17 de abril

Fernando Oliani Vieira da Silva – sênior trade do Grupo Coimex
Assunto: Comércio Exterior

Sidney Junior – gerente nacional de vendas do sabão Ipê
Assunto: Canais de Distribuição – Logística e Marketing

Dia 18 de abril
Antonio Floriano Pesaro, secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social Assunto: ensino superior e o desenvolvimento social
Wanderley Gonçalves - diretor do curso de Ciências Contábeis e coordenador do eixo tecnológico de Gestão e Negócios da Universidade. - Assunto: projeto pedagógico dos cursos.
Luiz Alberto Cerqueira, economista da Federação Brasileira de bancos - Assunto: perfil do profissional e futuro da carreira bancária.
Dia 19 de abril
Fábio Costa Moraes, diretor de operações de contact center da CSU – Assunto: gestão de Recursos Humanos em empresas da área.
Camilo Gribl, sócio da Marques de Oliveira e Gribl Advogados – Assunto: impostos indiretos e a não cumulatividade.
Universidade Cidade de São Paulo
Rua Cesário Galeno, 475, Tatuapé (Estação Carrão do Metrô)
Tel.: 11 - 2178 1212 - www.cidadesp.edu.br

domingo, 1 de abril de 2007

Pesquisa sobre a aceitação dos cursos tecnológicos pelo mercado de trabalho

Há dois anos realizo uma pesquisa sobre a aceitação dos alunos formados em cursos tecnológicos pelo mercado de trabalho. Nos três levantamentos já realizados, coletamos informações sobre cerca de 300 empresas, dos mais variados portes e de mercados diversos.
Começamos uma nova rodada de levantamento, e objetivo é coletar dados de cerca de 400 empresas. Para realizar um projeto tão ambicioso, conto com a ajuda de meus alunos do Curso de Gestão de Recursos Humanos da Universidade Cidade de São Paulo.
Um questionário com 4 perguntas é direcionado aos profissionais de RH das empresas pesquisadas. O instrumento tem por objetivo coletar a opinião destes profissionais sobre os cursos tecnológicos e identificar a aceitação dos candidatos com graduação tecnológica nos processos seletivos realizados pela empresa.
Apesar de ainda não totalmente analisados, os dados parecem indicar que a aceitação dos formados em cursos tecnológicos, em especial na área de gestão, vem aumentando a cada semestre. Outro ponto importante que emerge das análises iniciais é que os profissionais de RH que dizem desconhecer o que são os cursos tecnológicos em geral são mais resistentes aos candidatos com esta formação. Já os profissionais que conhecem e entendem o objetivo dos cursos tecnológicos, que é formar profissionais especialistas em uma determinada área da empresa, aceitam os tecnológos da mesma forma que aceitam um bacharel ou um licenciado.
Pretendo publicar os dados das 4 rodadas do levantamento ainda este ano, através de um artigo que está sendo escrito em parceria com o Prof. Rogério Tineu.
Conto com a ajuda de todos!
abs

domingo, 18 de março de 2007

Seu novo Plano de Carreira

A revista Você S/A desta semana traz como matéria de capa uma extensa reportagem chamada SEU NOVO PLANO DE CARREIRA.
O texto aborda um dos maiores sucessos editorias do momento, o livro A Estratégia do Oceano Azul, de Chan Kim, pesquisador da escola francesa Insead.
O livro mostra que as decisões estratégicas tomadas por grandes empresas, que conseguiram criar o seu próprio mercado, ou seu Oceano Azul, são vencedoras por que não tem concorrentes.
O autor acredita que o mesmo pode ser feito pelo profissional que busca se destacar. Com um bom planejamento de carreira, é possível criar seu próprio oceano azul.
O artigo mostra a atualidade do tema que abordarei na palestra que farei no próximo sábado.
Se você ainda não reservou seu lugar, ligue 6848-8892.
Nos vemos no próximo sábado.
Abs
PLANEJAMENTO DE CARREIRA
Palestra com o
Prof. Mestre Fabiano Caxito
Como PLANEJAR SUA CARREIRA?
Na palestra PLANEJAMENTO DE CARREIRA você vai aprender:
Examinar sua identidade
Definir valores
Estabelecer objetivos
Definir um plano de ação
Motivar-se
Ser flexível
Obter resultados
Sábado 24/03/2007
- 09:30h à 12:30h –
R$20,00
certificado incluso
Local de Realização:Faculdade Cantareira
R.Marcos Arruda,729 - Belenzinho
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
6848-8892
de segunda a sábado das 9:00 às 18:00
Faça já a sua reserva, vagas Limitadas. Realização

sexta-feira, 16 de março de 2007

Talento

Leciono no Curso de Gestão em RH na Universidade Cidade de São Paulo, e tenho discutido muito com meus alunos a questão dos Talentos.
Como um indício da importância e da atualidade do tema, um artigo o Prof. Luiz Carlos de Queirós Cabrera publicado na Revista Você S/A desta semana aborda o tema.
Leia o artigo abaixo

Um talento não precisa falar sete línguas. Precisa de uma biografia diferenciada
Por Luiz Carlos de Queirós Cabrera Bertrand
Todas as recentes publicações de negócios estamparam manchetes sobre o que está sendo chamada de a Guerra dos Talentos. Os textos falam de um grande aumento da demanda que não será atendida pela oferta prevista de profissionais, de variadas formações, nos próximos cinco anos. Por outro lado, um grande contingente de jovens saídos das nossas faculdades de engenharia, administração, economia e direito (para citar apenas as mais tradicionais) está se vendo frente a frente com uma enorme dificuldade de encontrar emprego. Que guerra é essa então? Onde está ocorrendo essa demanda não atendida? Quem é esse talento? Vamos começar pela definição: "Talento é quem tem as competências para resolver problemas inéditos e complexos ou inventar novas soluções". Esta definição me parece a melhor. Foi dada pela revista The Economist em reportagem de capa publicada em outubro. Como você vê, o talento não precisa falar sete línguas, ter morado em quatro países e ter dois mestrados. Talento é aquele que faz diferença constante dentro e fora da organização. Esse talento tem uma biografia profissional e de vida que deve mostrar claramente os desafios que ele superou em sua história e que geraram as tais competências.
É claro que um bom curso de graduação numa faculdade de renome ajuda, que o domínio de pelo menos uma língua estrangeira é fundamental, mas o talento se diferencia mesmo é pela sua atitude frente ao mundo, por recusar um não com facilidade, por não se esconder dos desafios, por pensar nos outros e por ter um brilho desafiador no olhar. Além disso, o talento é um moderno "trabalhador do conhecimento". Ele planeja sua vida e sua carreira sem ficar esperando que a organização onde trabalha faça isso, ele é fiel à cultura e à causa da empresa, e não ao emprego. Ele compartilha e multiplica o seu conhecimento e suas relações em redes virtuais.
A Guerra dos Talentos vai acontecer porque é difícil identificá-los. Os modelos tradicionais de seleção só servem para o trabalhador organizacional, que vive dentro de padrões desenhados no passado. Encontrar o talento significa ir mais fundo na entrevista, dar oportunidades, procurar quebrar paradigmas, olhar além do horizonte comum.Os talentos estão à nossa volta, sua aparência é comum, seu jeito de ser é simples e por isso a grande guerra é por identificá-los, atraí-los e depois retê-los. Mas o preocupante é que muitos jovens são grandes talentos, mas, socializados pelas escolas com currículos tradicionais, se apresentam como trabalhadores organizacionais, e não como trabalhadores do conhecimento. E o mercado está repleto dos organizacionais e muito carente dos de conhecimento.

E voce. o que acha do tema. COmente.
Abraços

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007


CONSTRUA SUA MARCA
&
PLANEJAMENTO DE CARREIRA
Duas palestras que vão ajudar
a garantir o seu futuro profissional e pessoal!
Palestra com o
Prof. Mestre Fabiano Caxito
Como construir a SUA MARCA?
A palestra SUA MARCA responde a esta pergunta!
Você vai aprender:
A traçar o que quer para seu futuro
A avaliar o valor patrimonial da SUA MARCA
A definir qual a cara da SUA MARCA
A gerenciar os Oito Departamentos da SUA MARCA
A usar seu caderno de contatos para divulgar a SUA MARCA
Criar o Design da SUA MARCA
A ganhar dinheiro com a SUA MARCA!

Como PLANEJAR SUA CARREIRA?
Na palestra PLANEJAMENTO DE CARREIRA você vai aprender:
Examinar sua identidade
Definir valores
Estabelecer objetivos
Definir um plano de ação
Motivar-se
Ser flexível
Obter resultados

Sábados
10/03/2007 - 09:30h à 12:30h – Construa sua Marca
24/03/2007 - 09:30h à 12:30h – Planejamento de Carreira
R$20,00 cada palestra ou as duas por R$ 30,00

certificado incluso

Local de Realização:
Faculdade Cantareira
R.Marcos Arruda,729 - Belenzinho


INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES
6848-8892
de segunda a sábado das 9:00 às 18:00


Faça já a sua reserva, vagas limitadas.
Realização
http://www.interacaosp.com.br/

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Potencial de Crescimento dos Cursos Tecnológicos

Segundo levantamento realizado pelo INEP, os alunos matriculados nos cursos tecnológicos representam apenas 4% do total de alunos de cursos superiores. Esta porcentagem é extremamente baixa, se comparada aos números encontrados nos países desenvolvidos, nos quais o total de alunos de cursos tecnológicos chega a 50%.
A baixa quantidade de alunos deve-se principalmente ao fato dos cursos tecnológicos terem sido regulamentados há poucos anos. Criados em 1996, os primeiros cursos somente foram lançados pelas Instituições de Ensino Superior no início da década atual.
O crescimento acelerado das vagas disponíveis e do total de alunos matriculados, porém, parecem indicar que rapidamente a porcentagem de alunos de cursos tecnológicos alcançara os patamares encontrados nos países de primeiro mundo.
A necessidade de crescimento econômico do país, que exige a formação de recursos humanos em tecnologia, aliada a ativa atuação do MEC no sentido de avaliar e garantir a qualidade dos cursos são bons indicadores do potencial de crescimento destes cursos.
Além da publicação do catálogo de cursos superiores de tecnologia, que regulamenta a oferta de cursos, o MEC pretende implementar em 2007, os cursos tecnológicos de nível superior no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Com esta medida, os cursos farão parte das três etapas existentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) - avaliação das instituições de ensino, dos cursos e o desempenho dos estudantes em relação ao conteúdo programático. Segundo o ministro da educação, Fernando Haddad, esta medida possibilitará uma qualidade maior na monitoração dos cursos de graduação da área.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Catálogo Nacional dos Cursos Tecnológicos

Para construir o Catálogo Nacional dos Cursos Tecnológicos, que tem por finalidade organizar e orientar a oferta de Cursos Superiores de Tecnologia, o MEC definiu 10 grandes Eixos tecnológicos, que são agrupamentos de cursos que têm um núcleo politécnico comum, fundamentam-se nas mesmas ciências, utilizam métodos semelhantes, o que torna o processo educativo mais sintonizado.
A classificação por Eixos Tecnológicos parte do próprio conceito de tecnologia, seus fundamentos científicos e sua articulação com os setores produtivos, considerando que os projetos pedagógicos dos cursos devem levar à construção de competências necessárias para que tecnólogo possa exercer a profissão no mercado de trabalho.
Após extensa discussão, o MEC definiu para os Cursos Superiores de Tecnologia os seguintes Eixos Tecnológicos
1. Eixo Tecnológico dos Alimentos
2. Eixo Tecnológico dos Recursos Naturais
3. Eixo Tecnológico da Linguagem e Design
4. Eixo Tecnológico de Gestão e Serviços
5. Eixo Tecnológico da Infra-Estrutura
6. Eixo Tecnológico de Controle e Processos
7. Eixo Tecnológico da Produção Industrial
8. Eixo Tecnológico da Hospitalidade
9. Eixo Tecnológico da Informação e Telecomunicação
10. Eixo Tecnológico do Ambiente e Saúde
Dessa forma um mesmo corpo docente e infra-estrutura poderão oferecer diferentes projetos pedagógicos, permitindo que os alunos escolham entre os diversos cursos de cada eixo de acordo com as características e demandas da comunidade e dos projetos de desenvolvimento sócio-econômico.
No Catálogo Nacional dos Cursos Tecnológicos, estes 10 eixos foram aglutinados em 8 áreas, cada qual composta por diversos cursos, em sintonia com a dinâmica do setor produtivo e os requerimentos da sociedade atual. As áreas que compõem o catálogo são:
1. Agropecuária - Recursos Pesqueiros
2. Artes - Comunicação - Design
3. Comércio - Gestão
4. Construção Civil - Geomática - Transportes
5. Indústria - Química - Mineração
6. Informática - Telecomunicações
7. Meio Ambiente - Tecnologia da Saúde
8. Turismo e Hospitalidade - Lazer e Desenvolvimento Social

Na cidade de São Paulo, as duas áreas que mais apresentam ofertas de cursos são, respectivamente, a de Comércio e Gestão e a de Informática e Telecomunicações. A concentração de cursos nestas áreas pode ser explicada pela vocação econômica da cidade, fortemente baseada nos serviços e no comércio.
O eixo tecnológico de Comércio e Gestão Compreende atividades de planejamento, operação, controle, avaliação e gerenciamento dos processos que se referem aos negócios e aos serviços presentes em organizações públicas ou privadas, de todos os portes e ramos de atuação. Este eixo caracteriza-se pelas tecnologias organizacionais e paradigmas de gestão, viabilidade econômica, técnicas de comercialização, emprego de ferramentas de informática, estratégias de marketing, finanças, relações interpessoais, legislação e ética, buscando a qualidade, produtividade e competitividade das organizações. Os cursos que constam no catálogo são:
1. Comércio exterior
2. Gestão comercial
3. Gestão da qualidade
4. Gestão de cooperativas
5. Gestão de recursos humanos
6. Gestão de segurança privada
7. Gestão financeira
8. Gestão pública
9. Logística
10. Marketing
11. Negócios imobiliários
12. Processos gerenciais
13. Secretariado

Já a área de Informática & Telecomunicações compreende atividades de concepção, planejamento, desenvolvimento, implantação, operação, avaliação e manutenção de sistemas e tecnologias relacionadas à comunicação e processamento de dados e informações. Especificação de componentes ou equipamentos, suporte técnico, procedimentos de instalação e configuração, realização de testes e medições, utilização de protocolos e arquitetura de redes, identificação de meios físicos e padrões de comunicação e, sobremaneira, a necessidade de constante atualização tecnológica, constituem, de forma comum, as características deste eixo. O desenvolvimento de sistemas informatizados desde a especificação de requisitos até os testes de implantação, bem como, as tecnologias de comutação, transmissão, recepção de dados podem constituir-se em especificidades deste eixo. Os cursos indicados pelo MEC são:
1. Análise e desenvolvimento de sistemas
2. Banco de dados
3. Gestão da tecnologia da informação
4. Gestão de telecomunicações
5. Jogos digitais
6. Redes de computadores
7. Redes de telecomunicações
8. Segurança da informação
9. Sistemas de telecomunicações
10. Sistemas para internet
11. Telemática

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

A desesperada corrida pelo talento

A capa da Revista Exame desta Semana destaca a busca das empresas pelos profissionais talentosos. Enquanto o profissional "normal" busca um simples emprego mal remunerado e no qual terá que conviver com os desmandos de chefes irracionais, os profissionais talentosos, que desenvolveram competências através do estudo e do conhecimento, não apenas podem escolher a empresa na qual desejam trabalhar, como são cada vez melhor remunerados por isso. a reportagem destaca o que os profissionais talentosos buscam em uma empresa:

O que os funcionários querem
A consultoria Accenture fez uma pesquisa mundial com mais de 4100 pessoas que buscavam novos empregos para descobrir o que uma companhia deve oferecer para atrair bons profissionais. Veja os cinco fatores que os entrevistados mais procuram num potencial empregador
1 - Oferece um trabalho interessante e desafiador - 60%
2 - Reconhece e premia os resultados - 58%
3 - Dá oportunidade de crescimento rápido na carreira - 44%
4 - É uma empresa financeiramente saudável - 42%
5 - Valoriza as pessoas - 42%
Do outro lado da mesa de negociação, as empresas percebem a importância deste profissional, e estão dispostas a remunerá-lo adequadamente:

Para reter talentos, empresas apostam em incentivos de longo prazo, como opções de ações. Pesquisa realizada pela consultoria Mercer com empresas brasileiras mostra que o número de profissionais que recebem remuneração de longo prazo aumentou nos últimos dez anos...
Presidente
1996 - 35%
2006 - 55%
Diretor
1996 - 25%
2006- 40%
Gerente
1996- 10%
2006- 20%
Profissionais especializados
1996- 3%
2006- 8%
...e que o valor dos bônus recebidos, em média, também cresceu
Cargo
Presidente
1996 - 4 salários
2006 - 6 salários
Diretor
1996 - 3 salários
2006 - 5 salários
Gerente
1996 - 1,5 salários
2006 - 2,5 salários
Profissionais especializados
1996 - 0,8 salários
2006 - 1,5 salários
Reafirmando minha posição sobre o assunto, buscar a educação vale a pena para quem quer acelerar sua carreira. E você? qual sua opinião?
Faça Contato!

A importância do MBA

Na coluna de Jack Welch na Revista Exame desta semana, o renomado Ex-CEO da GE e Guru da administração responde a uma pergunta de um leitor sobre a aceitação dos egressos de um curso de MBA pelo mercado. Vale a pena conferir um trecho da resposta. No final, Welch da uma dica de como se destacar na carreira:
Pergunta: Trabalho na mesma empresa há cinco anos e notei recentemente que os MBAs mais novos estão me ultrapassando e alcançando os melhores cargos executivos. Suponho que saia mais barato para a companhia. É o custo que explica a razão desse movimento?
Resposta de Welch: Não. A maior parte das empresas não promove novatos só para economizar alguns milhares de dólares aqui e ali. Elas promovem gente que transpira o tipo de energia positiva, de ambição e de inteligência capaz de levar a empresa adiante. A promoção de MBAs em sua empresa provavelmente não tem nada a ver com economia de gastos. Veja como esses "novatos" estão desempenhando seu trabalho e aprenda com eles. Amplie seus horizontes incorporando atividades novas e ousadas ao dia-a-dia. Crie um novo conceito ou processo que não melhore apenas os seus resultados mas também os resultados de sua unidade e de toda a empresa. Surpreenda a todos.

Sempre comento sobre a importância do aprendizado e do conhecimento na construção de sua carreira. e você? pensa em fazer um MBA, ou uma outra pós graduação?
Pense nisso. Acelere sua Carreira.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Texto sobre sua marca pessoal

Recentemente proferi uma palestra sobre a importância de se construir uma marca pessoal na construção de uma carreira profissional. Essa semana, tive a oportunidade de ler o artigo abaixo, da Revista Você S/A, que vai ao encontro daquilo que falei durante a palestra. O texto é muito interessante e vale a pena ser lido na integra.
Dê sua Opinião. Faça Contato

MARCA CHAMADA VOCÊ
POR Alessandra Fontana
"Sou filho de pedreiro e até os 22 anos fui servente de pedreiro e morador de canteiro de obras. Houve uma ocasião em que pedi um emprego melhor ao dono de uma casa em construção em que eu trabalhava. Ganhei uma vaga de motorista na empresa onde ele era executivo. Como acabava ficando bastante tempo no escritório, me ofereci para ajudar o pessoal de informática e acabei transferido para essa área. Foi quando decidi voltar a estudar: aos 24 anos recomecei o 2o grau, com 27 entrei na faculdade e aos 32 estava fazendo pós-graduação na Fundação Getulio Vargas. Se algum consultor fosse questionado sobre meu futuro há 12 anos, diria que minhas chances eram praticamente nulas. Hoje, aos 34 anos, sou gerente de planejamento e controles de uma empresa de embalagens."
Gimenes Pereira da Silva, São Paulo
Esse depoimento foi dado por uma das mais de 200 pessoas que escreveram para a revista VOCE s.a entre os meses de dezembro de 2001 e fevereiro deste ano, interessadas em participar do projeto A Marca VOCE s.a. O objetivo era descobrir, entre os leitores, quem estava realmente colocando em prática a idéia de fazer a diferença e acrescentar valor ao mundo -- no trabalho, na comunidade ou na vida particular. O ex-pedreiro Gimenes da Silva é um caso emblemático de transformação e realização de potencial. Ele -- e a maioria das pessoas cujas histórias foram contadas no projeto A Marca VOCE s.a. -- personifica a idéia que Tom Peters defendeu no fim dos anos 90. Da mesma maneira como marcas registradas são tudo no mundo dos negócios, segundo Peters, chegamos a um ponto em que deixar uma impressão pessoal única é crucial também para as pessoas. "Independentemente de idade, cargo ou ramo de trabalho, todos precisamos compreender a importância de criar marcas registradas para nos destacar e prosperar", disse ele num artigo publicado no Brasil pela revista Exame, em 1997. A mensagem do guru era direta: na nova economia, ou nos tornamos os executivos de nossas próprias vidas, ou estaremos fadados ao fracasso.
Peters estava se referindo ao universo do trabalho em seu artigo, mas, no fim das contas, a idéia de imprimir uma marca particular no mundo é maior do que as dimensões da sua baia ou de seu escritório. "Fazer a diferença é usar sua originalidade em função de um bem maior", diz Gisela Kassoy, consultora de desenvolvimento humano. "Não é um termo que se aplica apenas às empresas e ao trabalho das pessoas dentro delas." Ou seja, quem se destaca, o faz porque usa suas capacidades com finalidades distintas. Os beneficiados podem estar entre as pessoas a seu redor e sua família, passando pela comunidade a que pertencem ou pela empresa onde trabalham e, em última instância, entre a humanidade. O americano Robert Levering, criador do Great Place to Work Institute (parceiro da revista Exame na realização do guia As 100 Melhores Empresas para Você Trabalhar), tem opinião semelhante: fazer a diferença é estar comprometido com algo maior do que você mesmo. "Mesmo quando aparentemente sua atitude afeta apenas sua própria vida...", diz Levering. "Pense bem, sua vida resume-se a você -- ou impacta outros?" O ex-pedreiro Gimenes provocou uma grande transformação em sua vida pessoal, é verdade. Mas o impacto dessa transformação não beneficiou apenas a ele ou a sua família. "Gimenes é uma das pessoas com mais potencial e disposição para enfrentar desafios que conheço", afirma Edson Santos, ex-chefe do executivo, que hoje trabalha como diretor financeiro da Redecard. "Tivemos dois grandes projetos durante os anos em que trabalhamos na mesma equipe. E ele abraçou ambos como se fossem uma causa pessoal." O envolvimento e a dedicação de Gimenes naquele trabalho acabaram resultando num convite para mudar de emprego e assumir novas responsabilidades. Foi Santos quem o indicou para o cargo de controller na Embalagens Flexíveis Diadema, empresa em que Gimenes trabalha atualmente.
Mas é preciso ter cuidado e diferenciar as pequenas interferências que causamos todos os dias na vida de muitas pessoas das atitudes realmente transformadoras. Dar bom-dia associado a um sorriso torna o ambiente a seu redor muito mais agradável, sem dúvida. Mas não é desses pequenos impactos que estamos falando. O que diferencia as grandes transformações das interferências rotineiras está exatamente na capacidade individual de se comprometer com algo maior, mais significativo. A questão é: estamos todos habilitados a realizar essa grande transformação? Ou esse é um diferencial de apenas alguns poucos? O médico e biólogo Eugenio Mussak defende uma teoria simples segundo a qual todo mundo pode realizar essas mudanças porque todos apresentam as ferramentas para tanto. "Somos munidos de capacidade de percepção, expressão e ação, mais ou menos aguçada", explica. "O que torna aqueles que fazem a diferença especiais é o vértice da ação. São pessoas capazes de perceber uma necessidade exterior a elas, refletir sobre aquilo e utilizar sua capacidade para agir sobre essa necessidade." Segundo ele, o mecanismo que impulsiona algumas pessoas a agir -- enquanto outras simplesmente percebem -- está no caráter. "Quem consegue promover grandes mudanças vê as coisas de uma óptica diferente: não enxerga impossibilidades nem obstáculos intransponíveis; vê oportunidades e desafios no lugar", ressalta o biólogo Mussak.
Aliás, capacidade de enfrentar desafios é uma das características que mais aparecem entre as histórias selecionadas no projeto A Marca VOCE s.a. Outra muito comum é a capacidade de sonhar. Quando questionado sobre o que o impulsionava a seguir adiante -- mesmo quando a casa onde morava em Vinhedo, no interior de São Paulo, foi destruída por um incêndio --, o ex-pedreiro Gimenes respondeu: "Eu sonhava em ter uma vida parecida com a das pessoas para quem trabalhava. Eu sabia que podia conseguir se batalhasse muito". Assumir riscos também parece ser uma característica intrínseca aos que estão dispostos a deixar sua marca. "Quem se destaca tem de estar preparado para não agradar a todo mundo", diz Gisela Kassoy. Por fim, comprometimento, interesse genuíno e paixão também são fundamentais. "Essas pessoas não são movidas pela recompensa financeira que pode vir no final. Quando ela acontece, é apenas resultado", sugere a psicóloga Ingrid Cañete. São pessoas, em sua maioria, capazes de identificar um potencial individual que pode ser empregado de forma a fazer a diferença. O cientista social e político Marcus Buckingham, autor do livro Discover your Strengths, da editora Free Press (ainda sem tradução no Brasil), aconselha: "Olhe para dentro de você e identifique seus pontos fortes. Reforce-os em vez de ficar obcecado com aquilo em que não é tão bom. Quando você conseguir fazer isso, será mais produtivo, mais bem-sucedido e realizado". Nas próximas páginas, você vai encontrar cinco histórias contadas por pessoas que acreditavam que, entre as pequenas interferências diárias, havia algo especial, da qual elas se orgulhavam. Inspire-se nesses personagens e seja capaz de enxergar o desafio, e não a dificuldade.
QUAL É SEU PONTO FORTE?
A tarefa de descobrir seus talentos não costuma ser fácil. Exige um grau de conhecimento de si mesmo que muita gente não tem.
As perguntas abaixo vão ajudá-lo a descobrir o que o torna uma pessoa realmente especial. Elas seguem a metodologia do consultor americano David Cooperrider. Responda às questões abaixo e compartilhe-as com
alguém. Não seja modesto nem arrogante, apenas escolha experiências positivas.
* Procure lembrar de um momento de sua vida em que sua atuação fez com que você se sentisse especial. Esse momento pode
ter acontecido no trabalho, numa atividade voluntária, junto a sua família etc. Como foi essa experiência? O que você aprendeu?
Baseado na resposta dada à pergunta anterior, o que você acredita que sejam suas qualidades e seus pontos fortes? (A pessoa que ouviu pode ajudá-lo)
Pense em outras três pessoas que o conhecem muito bem. Se fosse perguntado a elas quais são suas três maiores qualidade, o que elas diriam?
Agora, aproveite essas informações e procure onde essas qualidades que você identificou podem ser utilizadas -- assim, você também vai poder deixar sua marca.
Colaboraram Maria Tereza Gomes, Márcia Rocha, Mauro Silveira e Rodrigo Vieira da Cunha

Sucesso da palestra

Sucesso da palestra
A palestra Sua Marca, que proferi no sábado, dia 20, na Faculdade Cantareira, foi um verdadeiro sucesso. O tamanho do publico foi inesperado, tanto que tivemos que mudar o local de realização, de uma sala para 50 pessoas, conforme previsto, paara o auditório da Faculdade.
É sempre bom reencontrar os amigos e conhecer pessoas novas, cheias de vontade de compartilhar conhecimentos.
Agradeço a todos os que compareceram. E conto com todos os amigos, conhecidos e alunos nas próximas palestras, em março.
Obrigado!
CONSTRUA A SUA MARCA!
É um Grande Negócio. E pode garantir o seu sucesso profissional!
Palestra com o Prof. Ms. Fabiano Caxito
Algumas pessoas conseguem transformar o seu nome em uma verdadeira marca de sucesso.
Para isso, investem em seu nome como as grandes empresas investem em suas marcas.
Mas como Construir a SUA MARCA!
A palestra
SUA MARCA
responde a esta pergunta! Você vai aprender:
A traçar o que quer para o seu futuro
A avaliar o valor patrimonial da SUA MARCA
A definir qual a cara da SUA MARCA
A gerenciar os 8 departamentos da SUA MARCA
A usar seu caderno de contatos para divulgar a SUA MARCA
A criar o design da SUA MARCA
A ganhar dinheiro com a SUA MARCA
Mais de 100 dicas - CONSTRUINDO A SUA MARCA
Sábado - Dia 20 de Janeiro de 2007
09:30 hs a 12:30 hs
R$20,00
Com CERTIFICADO Incluso
Informações e Inscrições
6848-8892
Realização
INTERAÇÃO
Networking - Revista Você S/A
A idéia de criar o blog FAZENDOCONTATO surgiu da necessidade de manter contato com a minha extensa lista de conhecidos. Como professor, a cada semestre travo conhecimento com centenas de pessoas extremamente interessantes, com experiências profissionais diversas e muito conhecimento. Por outro lado, estou sempre buscando me aperfeiçoar e sempre que posso estou nos bancos escolares como aluno.
Gerenciar esta rede de contatos sempre foi uma grande dificuldade para mim. Sou desorganizado (admito!), sempre esqueço o nome das pessoas. O blog me ajuda nesta tarefa. Posso falar das coisas que tem chamado minha atenção, e as respostas que recebo aqui, no meu email e no contato com as pessoas tem me enriquecido muito.
A revista Você S/A deste mês tem como materia de capa uma interessante reportagem sobre Networking (disponível em http://www.vocesa.com.br/edicoes/0103/fechado/evolucao/mt_204279.shtml). Segue abaixo um resumo dos pontos mais importantes da reportagem:
SEJA INTERESSADO Como, atualmente, tudo se passa no curto prazo, algumas pessoas tem certa preguiça de investir em suas relações. Networking não existe se não houver confiança
Também não adianta só procurar os outros quando precisa de alguma coisa. se você só pede ajuda e nunca está disponível, estará fora do jogo.
RETRIBUA NA MESMA MOEDA O networking funciona como uma rede. Ninguém é mais importante do que ninguém.
USE A TÉCNICA C.O.I.S.A do consultor José Augusto Minarelli. Significa buscar conselhos, orientações, informações, sugestões e aproximações.
ENSINE PARA AUMENTAR A REDE Pense com carinho na idéia de ser professor
ESTUDE PARA AUMENTAR A REDE Freqüentar uma sala de aula é um excelente jeito de turbinar sua rede de relacionamentos.
NÃO SE RESTRINJA Faça contatos com gente da mesma área, mas também com pessoas de áreas diferentes da sua
TURBINE SEU CARTÃO DE VISITA Claro que trocar cartões é importante.
CUSTOMIZE A ABORDAGEM Leve em consideração os interesse e gostos de cada um na hora de acionar sua rede de relacionamentos
ACERTE NA MEDIDA Trate sua rede de contatos com mais cuidado do que você teria com um conhecido e com menos intimidade que você teria com um amigo
REPASSE, MAS AVISE Se você quer ajudar alguém, verifique antes se seu amigo ou conhecido tem essa disponibilidade.
LinkedIn, Orkut ou qualquer outro tipo de comunidade virtual ajudam a organizar seus contatos
NÃO DESVALORIZE SEU PASSE Networking é sempre um jogo de ganha-ganha. Não peça "pelo amor de Deus!".
AVISE O QUE ESTA FAZENDO Mudou de emprego ou envolvido em um projeto interessante? Avise seus contatos de um jeito personalizado
EXPONHA-SE se ofereça para fazer uma apresentação sobre uma prática interessante adotada em sua empresa.
Criar um blog movimenta sua rede de relacionamentos. Se você focar em um tema e fizer um trabalho bem-feito, o blog pode ajudá-lo a se tornar uma espécie de referência naquela área.
SEJA DISPONIVEL Se um contato procurá-lo pedindo que receba outra pessoa, faça isso. "
NÃO ENROLE Dê retorno quando as pessoas de sua rede lhe procurarem.
Investir no gerenciamento da sua rede de contatos pode ajudá-lo ( e muito) a acelerar sua carreira. Em post anterior aqui neste blog, falei sobre a mudança de carreira. Neste momento, um bom network também é muito importante.
E você qual sua opinião?
Faça Contato!
Meu caro amigo!
Farei uma palestra no dia 20 de janeiro, sábado, sobre o tema COMO CONSTRUIR A SUA MARCA.
Você está mais do que convidado! Sei que é um sábado, mas conto realmente com sua presença.
Invista uma manhã de sábado (e mais R$20,00, rssss) na sua carreira.
Você realmente não vai se arrepender. O tema é muito interessante e a palestra é bem dinâmica.
A palestra ocorrerá na faculdade Cantareira.
Peço apenas que confirme sua presença, através deste e-mail ou no telefone 6848-8892.
Conto com você.
Um grande abraço e até lá.
Muitos profissionais buscam o Curso Tecnológico com o objetivo de redirecionar sua carreira. Vários motivos podem influenciar a decisão de uma mudança de carreira: a simples insatisfação com a carreira atual; mudanças no ramo de atuação, em geral devido a mudanças tecnológicas; dificuldade em progredir na profissão atual; e até o mesmo a desemprego.
A idéia de mudar de carreira, depois de uma certa idade e experiência, pode ser assustadora. Porém, com um planejamento adequado e bastante dedicação, é possível realizar esta transição de maneira bastante tranqüila.
Buscar conhecimento, através de um Curso tecnológico, já é um grande passo para um processo vitorioso. Em qualquer ramo, as empresas sempre buscam pessoas com competências e conhecimento.
Mas alguns outros passos também devem ser observados. A primeira pergunta a se fazer é o motivo de sua insatisfação. É com a carreira? É com a empresa? É com a falta de perspectiva de crescimento? As vezes você não precisa de uma nova carreira, mas sim de novos objetivos e desafios, ou mesmo de uma nova empresa.
O segundo ponto é fazer uma auto-análise. Quais são os seus pontos fortes e fracos? O que você sabe fazer melhor? No que se diferencia? Não se restrinja ao que faz profissionalmente. Quem sabe não é hora de transformar aquele hobby em sua fonte de renda? É difícil fazer esta análise sozinho. Peça ajuda de seus amigos, de seus familiares. Em geral, eles observam aspectos que você não consegue enxergar.
Antes de mudar de ramo, procure conversar com pessoas que já atuam na carreira. Faça uma pesquisa de mercado. Como é a procura por profissionais? Quais os conhecimentos necessários? Qual a remuneração média? O mercado de trabalho está em expansão? E o futuro da carreira? Busque o máximo de informação possível sobre o setor no qual pretende atuar. Quando imaginamos uma carreira, costumamos ter uma visão romântica dos fatos, e muitas vezes a realidade é bem diferente. Mudar de carreira exige muito esforço e dedicação. Seja crítico e realista. Analise as informações que coletou. Se possível faça um teste durante um curto período de tempo, talvez buscando um emprego temporário na área.
Não se esqueça também de analisar se a mudança é financeiramente viável. Mudar de carreira no meio da vida profissional significa, na maioria das vezes, aceitar uma remuneração menor durante um período de tempo. Afinal você é um profissional sem experiência e será remunerado como tal. Verifique seu orçamento, estude quais gastos você pode reduzir. Faça um colchão financeiro, uma poupança razoável antes de mudar de ramo. Sempre há a possibilidade da mudança não dar certo. e você precisa estar preparado.
Se a mudança que você busca é planejada, um Curso Tecnológico pode lhe ajudar muito em sua nova carreira. Não apenas pelos conhecimentos que irá adquirir, mas também pela rede de relacionamentos que você conseguirá, já que a maioria dos alunos atua na área escolhida. Esteja atento, durante o curso, às oportunidades que sempre surgem. Dedique-se, trabalhe em grupo, faça amizades. Elas serão de grande valor na sua nova carreira.
Eu fiz esta transição e estou bastante feliz com minha decisão. e você? Dê a sua Opinião

A representatividade dos Cursos Tecnológicos no Ensino Superior Brasileiro

Assistimos, na década de 90, a explosão da quantidade de cursos superiores e da oferta de vagas, em grande parte proporcionado pelo rápido crescimento das instituições particulares. O Censo da Educação Superior 2005, realizado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) e publicado recentemente no site do MEC mostra que o ritmo de crescimento da quantidade de instituições, cursos, vagas e matrículas diminuiu consideravelmente no último ano.
Surpreendentemente, após uma década marcada pelo avanço das Instituições particulares, a exceção foram as instituições federais, que subiram 11,5%, contra uma média geral de aumento em torno de 7,5%. Para que se tenha uma idéia do recuo ocorrido nas taxas, o crescimento registrado em 2002 chegou a 18%. A quantidade de cursos ofertados cresceu 9,4%, e o aumento nas matrículas foi de 7%. Atualmente, o MEC contabiliza 2.165 instituições de ensino superior, 20.407 cursos e cerca de 4,5 milhões de alunos.

O índice mais preocupante é o que registra a quantidade de pessoas com idade entre 18 a 24 anos matriculada em cursos superiores: apenas 10,9%. Em 2004, o índice registrado foi de 10,4%. O MEC vai ter que trabalhar pesadamente se quiser alcançar a meta do Plano Nacional de Educação, de atingir o patamar de 30% dos jovens com esta faixa etária em cursos superiores, no ano de 2011. Um dos focos do MEC para atingir esta meta é investir pesadamente em cursos tecnológicos superiores e no ensino a distância.

O levantamento mostra que os cursos tecnológicos já representam cerca de 14% do total de cursos ofertados no pais (3.570 cursos em um total de 25.824), sendo que 40% se encontram no estado de São Paulo (1.444 cursos). Alias, em são Paulo, os Cursos Tecnológicos tem um peso ainda maior sobre o total de cursos ofertados (21,2%) mostrando a força desta modalidade de curso superior em nosso estado.
Como já afirmei em outro post neste blog, acredito que os Cursos Tecnológicos são uma excelente resposta a necessidade de formação que o brasileiro precisa para atuar no mercado de trabalho cada vez mais exigente. Qual a sua opinião?

Catálogo Nacional dos Cursos tecnológicos

O Ministério da Educação (MEC) reduziu a 96 denominações os 1236 diferentes cursos tecnológicos de nível superior existentes no País, com a divulgação do Catálogo Nacional dos Cursos Tecnológicos. Os cursos foram enquadrados em oito áreas profissionais. Segundo o MEC o novo catálogo de denominações tem por objetivo submeter esses cursos ao Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes), incluir os estudantes no Exame Nacional de Desempenho (Enade) e acabar com os cursos desvinculados da realidade do mercado de trabalho, o excesso de adjetivações e o exagero de opções, que acabavam por confundir alunos e instituições, já que cursos com o mesmo currículo e a mesma formação apresentavam nomenclaturas diferentes. O resultado é que os diplomas não tinham credibilidade no mercado dificultando a obtenção de empregos com a remuneração esperada.
O novo catálogo é dividido nas seguintes áreas de formação tecnológica:
Agropecuária e Recursos Pesqueiros
Comércio e Gestão,
Artes, Comunicação e Design,
Construção Civil e Transportes,
Lazer, Desenvolvimento Social e Turismo,
Indústria, Química e Mineração,
Informática e Telecomunicação e
Meio Ambiente e Tecnologia de Saúde.

Os cursos oferecidos atualmente pelas instituições e que não se encaixarem nessas áreas e nomes terão que se adaptar ao currículo proposto pelo MEC. Outra opção é manter-se como curso experimental, na tentativa de inclusão em uma próxima edição do catálogo.
Para o MEC, O catálogo não vai engessar as inovações na área de tecnologia, mas permitir que o mercado reconheça e aceite o egresso, além de orientar alunos e instituições e promover a qualidade do ensino.
Eu, particularmente, sou um defensor e um entusiasta dos Cursos Tecnológicos. Primeiro por que fui aluno e sei o quanto o curso me ajudou profissionalmente. E agora, sou professor em diversas turmas de cursos tecnológicos e sei como a experiência é enriquecedora.
Como a maioria dos alunos já é profissional de mercado, os debates e discussões que surgem em sala de aula são bem mais ricos e densos do que as que ocorrem em turmas de bacharelado. Outro ponto importante é que permitem a estes profissionais progredirem mais rapidamente em sua carreira.
Creio que os Tecnológicos são uma excelente resposta a necessidade urgente de formação do brasileiro, uma forma de nos preparar para a competitividade mundial, na qual o Brasil vem ficando para trás.
E você? Qual sua opinião?

Revista Veja destaca a importância de ter amigos

Quem me conhece sabe que sempre falo da importância de manter sua rede de amigos sempre ativa. Este é o pópósito do projeto FazendoContato.
Na edição dessa semana, a revista Veja aponta a importancia de ter amigos, tanto na vida pessoal quanto no ambiente profissional. Na reportagem Com a ajuda dos meus amigos, a revista afirma que pesquisas mostram que a amizade turbina carreiras, melhora a saúde e até prolonga a vida.
Alguns pontos interessantes sobre a importância da amizadae no ambiente de trabalho, abordados na reportagem:





















mantenha sua rede de contatos ativa. Faça Contato
Abs
Ano Novo - Lista de promessas Nova
Todo final de ano fazemos um balanço de tudo o que nos aconteceu nos últimos doze meses. O que conquistamos e o que perdemos? O que foi planejado e o que foi inesperado? O que foi bom e o que foi ruim? Deixamos a vida nos levar ou construimos o que desejamos?
2006 foi um ano muito bom para mim. Primeiro por que atingi o objetivo de um projeto desenhado há cinco anos: Me tornei mestre em administração. E essa conquista me levou a outra grande mudança: iniciei uma nova carreira (nova vida?) e me tornei professor.
Digo que mudei de vida por que a mudança não foi só profissional. O ganho em qualidade de vida é impressionante. Não por que eu trabalhe menos. Na verdade, creio que trabalho mais. São 8 horas por dia em pé, falando, e tentando conquistar um público algumas vezes indócil, algumas vezes desinteressado, algumas vezes apenas cansado e com sono. Mas quando consigo conquistar este público, ele se torna encantado, empolgado, entusiasmado. E para conquistar este público, lá se vão muitas horas de pesquisa, montagem de material e treino, muito treino.
Creio que o ganho em qualidade de vida se deve ao fato de que lecionar é algo que eu amo. Ouvimos muitos "gurus de auto-ajuda" dizendo: encontre um trabalho que ame fazer e não se sentirá trabalhando um só dia de sua vida. e eu posso dizer: É VERDADE!!
O final de ano também é o momento de fazer a lista de promessas para o proximo ano. Estava fazendo a minha agora. Aposto que você também já começou a rabiscar a sua. Será que dessa vez realizaremos nossas promessas ou uma vez mais ela se transformará em apenas uma lista de sonhos não realizados?
Vamos combinar o seguinte: ano que vem nos encontramos nesta mesma data, aqui neste blog. Vamos repassar juntos nossa lista.
Vamos deixar a vida nos levar ou vamos conquistar nossos sonhos?
Feliz natal e um ótimo 2007