domingo, 27 de dezembro de 2009

Saiba trabalhar em equipe!

A maior parte dos resultados profissionais que obtemos se deve não somente a nós, mas dependem do envolvimento e dedicação de outras pessoas, sejam nossos subordinados, companheiros, amigos, familiares e até mesmo clientes.
A grande dificuldade que encontremos para aprender a trabalhar em equipe vem da própria cultura das empresas. Enquanto nos discursos se glorifica o trabalho em equipe, os programas de incentivo, bônus, prêmios e promoções valorizam o resultado de curto prazo e o individualismo.
As empresas querem a equipe, mas premiam o melhor. Querem o trabalho em conjunto, mas privilegiam uns em detrimento de outros, pregam a iniciativa e a criatividade, mas forçam os funcionários a se enquadrar e se conformar com a estrutura e as normas.
Talvez por isso uma das frases que mais se ouve nos corredores das empresas é “Faço Muito, Mas Ninguém Reconhece!”. Esta sensação leva à desmotivação e a perda de talentos, que acabam por buscar novas oportunidades. Isso, no melhor dos casos!
Como somos incentivados a valorizar o individualismo, passamos a considerar que somente podemos contar com o nosso trabalho. E daí para achar que o nosso jeito de fazer as coisas é o melhor jeito é um passo.
Não percebemos que as pessoas são diferentes de nós e que isto não é ruim. Muito pelo contrário. A diferença nos enriquece e nos completa.
Não dizem que os opostos de atraem e se completam? Isso é verdade nos relacionamentos pessoais e amorosos. Mas nos nossos relacionamentos profissionais, queremos que todos sejam iguais a nós, que pensem da mesma forma, que não discutam nossas decisões e concordem com nossas opiniões.
Lembre-se: as pessoas são diferentes, e ser diferente significa apenas ser diferente: nem melhor, nem pior. Permita-se encontrar pessoas que, exatamente por serem diferentes, o completarão e o ajudarão a conquistar resultados que, sozinho, você não alcançaria.
Aos 30 anos de idade, eu estava começando minha vida profissional do zero. E tive a grande sorte de contar com dois auxiliares, Jefferson e Sérgio, que foram os grandes responsáveis pelo início de uma carreira ascendente. Sem se importar em receber hora extra ou reconhecimento pessoal, os dois dividirão comigo noites e madrugadas de dedicação total. Os dois foram os responsáveis pela minha promoção à Supervisor de Vendas em apenas 4 meses.
Quando assumi a equipe de 9 vendedores, eles estavam completamente desmotivados. Eram considerados os piores vendedores e por isso, atendiam as piores rotas de clientes. O fato é que, em menos de um ano, nossa equipe era campeã de vendas, os vendedores recebiam os melhores salários da distribuidora e ganhavam a maioria dos prêmios e bônus, e fui promovido a Gerente de Vendas.
E qual o segredo? Nenhum! Simplesmente ouvi e respeitei a opinião de todos. Criamos uma cultura de equipe na qual todos se sentiam responsáveis pelos resultados de todos, e portanto, se importavam e queriam ajudar. E dividimos os resultados financeiros e de reconhecimento.
Hoje, quase 10 anos depois, tenho a grande sorte de contar, novamente, com uma grande equipe, meus sócios e assistentes. Com a ajuda deles, a dedicação e o comprometimento, tenho certeza de meu ano de 2010 será cheio de conquistas.


E você? Já construiu sua equipe?

domingo, 6 de dezembro de 2009

Entrevista na TV SOS

O Trabalho de divulgação do Livro Não Deixo a Vida me Levar, A Vida Levo Eu! continua

Desta vez, estive na TV SOS, direcionada aos alunos da rede SOS Computadores.




A entrevista é bastante leve, interessante e direcionada a quem está começando a pensar em sua carreira profissional.



sábado, 5 de dezembro de 2009

Entrevista na CBN já está no site da Rádio

Minha entrevista com Heródoto Barbeiro, para o programa Mundo Corporativo, já está no site da Rádio.


Clique aqui e ouça o podcast e assista ao vídeo



O programa vai ao ar na rádio amanhã, domingo, dia 06 de dezembro, a partir das 8h00

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Entrevista no Programa Mundo Corporativo, do jornalista Heródoto Barbeiro - Rádio CBN

Neste domingo, 06 de dezembro, serei entrevistado no Programa Mundo Corporativo, do jornalista Heródoto Barbeiro, na Rádio CBN - 90,5 FM, será das 08h00 às 09h00.
Falarei sobre meu livro, "Não Não Deixo a Vida me Levar, A Vida Levo Eu!

Você também pode assistir ao vídeo da entrevista no site www.cbn.com.br, clicando no Blog do Barbeiro.

Não deixem de assistir.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Você é bom de conversa?

Conversar é uma verdadeira arte que pode ser aprendida e aperfeiçoada
Basta seguir alguns princípios básicos de comunicação


Saber conversar é vital para quem, trabalha em contato direto com pessoas. Um bom diálogo tem o poder de agradar, distrair e conquistar. Mas, infelizmente, nem todos se saem bem nessa arte. Saber escolher os assuntos e expor os próprios argumentos de maneira clara, simples e concisa é uma característica que muitos empreendedores não tem.

E se você quiser construir uma boa rede de clientes, que lhe possibilitem garantir sua renda, precisa fazer jus a esse cartaz. Em outras palavras, quem sabe falar bem, sabe se vender, aumentando seu giro de negócios e, consequentemente, seu faturamento.

Na faculdade, tive um professor muito competente, que já havia atuado como executivo de um grande banco em vários países do mundo e entendia muito de finanças. Sua aula tinha tudo para ser a melhor do curso, mas os alunos a detestavam porque não entendiam o que ele dizia. Apesar de ser um excelente profissional, o professor usava uma linguagem cheia de termos técnicos, e citações rebuscadas, que afastava as pessoas. Palavras simples, pronunciadas com simpatia, produzem muito mais efeito do que discursos elaborados.

Você já se perguntou como anda a sua comunicação? Essa não é uma avaliação fácil de fazer, porque raramente as pessoas nos alertam sobre os erros que cometemos ao falar. Mas você pode começar a prestar um pouco mais de atenção em sua maneira de se expressar e em algumas simples regrinhas que são os principais ingredientes de uma boa conversa. Eis algumas delas:

Aprenda a ouvir
Ouvir com atenção, demonstrando interesse pelo assunto abordado, é o primeiro passo para estabelecer um contato agradável e duradouro. Procure não se distrair nem ir pensando na resposta que vai dar. Esteja presente na conversa. Seu interlocutor percebe quando você está realmente prestando atenção no que está dizendo.

Descubra quais são os interesses da outra pessoa
Cliente não é psicólogo. Não o incomode com seus problemas pessoais. Ao invés disso, procure descobrir quais os argumentos prediletos dele e, se você não entender nada sobre o assunto, não entre em pânico – faça perguntas e mostre interesse em aprender mais. Questões bem formuladas ajudam a evitar as pausas desagradáveis e ajudam o outro a se exprimir .

Saiba quando é melhor silenciar
Tão importante quanto saber conversar é saber entender a necessidade de silêncio do outro. Você será muito apreciado se souber entender e respeitar esse momento. Como saber quando esse é o caso? É simples, basta prestar atenção ao tom de voz ou à direção do olhar dele.

Por fim, seja objetivo
Antes de falar, procure ter em mente a mensagem que deseja passar e foque-se nela. Faça frases curtas, com um tom de voz tranqüilo. Dê uma breve pausa entre a fala de seu interlocutor e a sua resposta. Essa atitude acalma e dá segurança. Evite falar sem parar muitos assuntos ao mesmo tempo é sinal de ansiedade. E demonstra arrogância e desrespeito pela opinião do outro.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Fotos da Entrevista no programa "Mulheres" da Tv Gazeta









No programa "Mulheres" da Tv Gazeta , falando sobre jovens empreendedores e geração Y.
Me surpreendeu a qualidade do programa, a Cátia Fonseca é bem informada e inteligente. Muito Satisfeito com a entrevista!



quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Entrevista no programa "Mulheres"

Nesta sexta-feira, dia 06/11/2009 às 14:00h, convido você a assistir o programa Mulheres da TV Gazeta com a apresentadora Cátia Fonseca.

Tema: Jovens Empreendedores

Discutiremos os desafios e riscos enfrentados pelos jovens empreendedores.

Não perca!!!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Final de ano chegando

Todo final de ano fazemos um balanço de tudo o que nos aconteceu nos últimos doze meses. O que conquistamos e o que perdemos? O que foi planejado e o que foi inesperado? O que foi bom e o que foi ruim? Deixamos a vida nos levar ou construimos o que desejamos? Então, vamos fazer um pequeno balanço do que construímos juntos nesta no de 2009.

Você guardou sua lista de promessas que fez no início deste ano? Se lembra dela? Acompanhou o andamento de seus projetos ou abandonou a lista em uma gaveta qualquer já na primeira semana de janeiro? Procure-a! Encontrou? O que me diz? Conseguiu realizar suas promessas? Acelerou sua carreira em direção a seus sonhos? Ou deixou a vida te levar por mais um ano?

O final de ano é o momento de fazer a lista de promessas para o próximo ano. Estava fazendo a minha agora. Se ainda não começou, está na hora de começar a rabiscar a sua. Será que dessa vez realizaremos nossas promessas ou uma vez mais ela se transformará em apenas uma lista de sonhos não realizados?

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Ética e Carreira

Como posso manter uma postura ética? É possível ser bem sucedido sendo ético, em um mundo no qual a maioria das pessoas adota posturas antiéticas e imorais? Ética esta relacionada à minha marca pessoal, ou seja, ao nome e ao reconhecimento profissional que eu construo? Afinal de contas, o que é ética? É a mesma coisa que moral?

As palavras Moral e Ética expressam conceitos próximos, mas diferentes: Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade. Tem a ver com usos e costumes. Ética está relacionada ao conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros. Ética é a forma que o homem deve se comportar em sociedade. Ética é responsabilidade, é agir direito, sem prejudicar outras pessoas.

Era comum, há alguns anos, que as pessoas tivessem um só emprego durante toda a sua vida. Quem trocava constantemente de emprego era mal visto pelas empresas. Tinha a “carteira suja”, ou seja, existiam vários registros profissionais em sua carteira de trabalho, mostrando que era pouco comprometida com as empresas nas quais trabalhou. Hoje, é não só comum como até recomendável que o profissional tenha várias experiências profissionais.

Neste mercado em constante mutação, é importante que o profissional crie uma boa imagem em seu mercado, que sirva de referencial para as empresas que o contratarão. Ou seja, o profissional precisa basear sua atuação em diversos apoios:

Relacionamento = o profissional precisa construir uma rede de relacionamentos e contar com o apoio informal dos conhecidos e amigos;

Competência = o profissional precisa ter conhecimentos, habilidades e atitudes, ou seja, competências que sejam comercializáveis;

Diferenciação = O profissional precisa se destacar dos outros, precisa ser memorável, diferente;

Esta imagem tem por base a postura ética: não adiantar ser competente, diferenciado e ter bons relacionamentos se o profissional não se guia pelos padrões éticos, ou seja, em uma atuação profissional pautada pela responsabilidade, pela correção, sem prejudicar ou se aproveitar das outras pessoas em benefício próprio.

Profissionais que não constroem relações pautadas na ética podem até obter sucesso no curto prazo. É possível enganar as pessoas por pouco tempo. Mas no longo prazo, que é o espaço de tempo no qual uma carreira sólida se constrói, as pessoas perceberão a falta de ética e se afastarão deste profissional. E já discutimos nesta coluna que ninguém faz sucesso sozinho!

Quem decide seu futuro?

As competências são dons que recebemos ao nascer ou podemos desenvolvê-las com dedicação ou esforço? Alguém nasce líder ou por exemplo, vendedor?

Esta é a discussão que o filme Gattaca nos proporciona. No futuro, sua profissão será escolhida não por sua vontade ou por influência dos seus pais: seus genes é que decidirão se será operário, executivo, atleta ou cientista. Ethan Hawke interpreta Vincent Freeman,um jovem que tem um padrão genético imperfeito (é baixo, usa óculos, tem doenças genéticas) mas que alimenta o sonho de se tornar astronauta.

Dirigido por Andrew Niccol, Gattaca discute até que ponto nossa vontade e nossas decisões determinam nosso futuro. Freeman não aceita sua condição de inválido: por meio de várias cirurgias, assume a identidade de Jerome, interpretado por Jude Law, que tem genes perfeitos: alto, bonito, olhos claros, tornou-se um atleta, mas depois de um acidente, se entrega a bebida e a autodestruição.

A dedicação e comprometimento de Freeman (cujo sobrenome já indica sua índole: um homem livre) o levam até seu sonho: uma mega empresa que realiza vôos para a lua, emprego proibido para alguém com seus genes. Usa toda sua força e entusiasmo para superar suas limitações. Ao mesmo tempo, tem que esconder de todos que é um Inválido.

Já Jerome é a antítese de Freeman: mimado e egoísta, acha que o mundo é injusto por que não conseguiu realizar todo seu potencial. Põe a culpa nos outros pelos seus fracassos e erros.

O filme discute também o preconceito e os rótulos com os quais as empresas pré-julgam os possíveis candidatos. Não importa o conhecimento e a vontade de Freeman: ele simplesmente não pode concorrer a uma vaga pois pertence a uma “raça” inferior.

O filme mostra um futuro árido e uma sociedade dividida em castas. Mas se pensarmos bem, já não vivemos esta realidade hoje?

Bom filme!

Gattaca. Direção: Andrew Niccol. Estúdio Columbia, EUA/1997 .

Aprenda a Falar (bem!) em Público

Tive um excelente professor na minha graduação. Ele é um profissional como uma história profissional fantástica, atuou como executivo de um grande banco em vários países do mundo. Conhecia muito de finanças e era competentíssimo.

Porém, os alunos detestavam a sua aula. Por um simples motivo: poucos entendiam o que ele estava falando. Por que sua linguagem era cheia de termos técnicos, construções rebuscadas e citações que só uma pessoa com ampla cultura entenderia.

Este exemplo simples mostra como a capacidade de se comunicar é uma das competências mais importantes para o profissional.

Exatamente por isso, existem centenas de livros, palestras, cursos e workshops que abordam o tema. Não é objetivo dessa coluna ser mais uma a ensinar dicas e fórmulas mágicas para que você consiga falar em público. Vou apenas relatar algumas observações e experiências pessoais que podem ajudá-lo a desenvolver a sua capacidade de se comunicar.

O primeiro ponto a ser destacado é que, quando pensamos em falar em público, logo nos vem a mente a imagem de um púlpito ou palco, uma tela e um projetor, slides e um microfone.

Porém, a arte de falar em público é muito mais ampla. Em cada conversa, reunião ou telefonema que você faz durante seu dia de trabalho, está exercitando a arte de falar, a arte de se comunicar.

E da mesma forma que em uma apresentação para um grande público, você precisa saber se comunicar.

Para captar o interesse de seu interlocutor, ou de sua platéia, sua mensagem deve ter clareza e objetividade. O exemplo de meu professor mostra como a falta de clareza pode dificultar a comunicação.

Já a falta de objetividade, com certeza você deve ter vivenciado. Sabe aquele seu amigo ou companheiro de trabalho que começa a falar de um assunto e termina em outro? Você o cumprimenta com um “bom dia” e ele começar a explicar todo o seu trajeto desde a casa até a empresa, e entra em detalhes sobre o barulho estranho que o carro fez e ai dispara a contar sobre a viagem que fez à praia, etc.

E você ali, doido para arrumar uma desculpa para sair dali e ir cuidar de sua vida.

Será que sua comunicação tem sido clara e objetiva? Temos muita dificuldade em avaliar a forma como nos comunicamos. E raramente as outras pessoas nos alertam sobre os problemas e erros que cometemos ao falar.

A competência de fazer apresentações para públicos diversos realmente faz a diferença na carreira de profissionais de sucesso. Desde a venda de uma proposta comercial a um grupo de clientes, passando pelas reuniões com funcionários ou participantes de um grupo de trabalho, até as palestras motivacionais que os líderes precisam fazer para suas equipes, um grande profissional precisará exercitar esta capacidade diversas vezes em sua carreira.

E a qualidade destas apresentações pode ser a diferença entre a mediocridade e o sucesso profissional.

Vale a pena fazer um MBA?

A primeira pergunta que deve ser feita é mais abrangente: Estudar mais significa ganhar mais?

Os dados mostram que uma maior quantidade de anos de estudo normalmente propicia uma maior aceitação pelo mercado, além de uma melhor remuneração. O gráfico a seguir, desenvolvido com dados do Censo Demográfico do ano de 2000, responde à nossa pergunta: Vale a pena fazer uma pós-graduação! MUITO!

Salário Médio X Quantidade de Anos de Estudo (Em qtd de Salários Mínimos)

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000.

Se já existe um salto no nível salarial entre os indivíduos que possuem ensino médio e aqueles que possuem curso superior, aquele que possuem uma pós-graduação sobe mais um degrau. Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas em 2008 aponta que cada ano de estudo a mais aumenta 15,07% o salário do profissional.

dadosfgv

Fonte: FGV

Outro dado importante que pode ser retirado da pesquisa realizada pela FGV é que quanto maior a escolaridade, maior a chance de ocupação, ou seja, diminui o tempo em busca de um emprego.

E o que é MBA

No Brasil, se tornou comum nos últimos anos uma modalidade de curso denominada MBA, ou, no original em inglês, Master of Business Administration. Ao contrário do que acontece nos Estados Unidos e na Europa, onde são cursos Stricto Sensu, os cursos de MBA brasileiros possuem natureza e nível equivalentes aos programas de Pós-graduação Lato Sensu.

O objetivo do MBA é proporcionar ao formando uma visão global do funcionamento de uma empresa, capacitando-o a dirigi-la, já que, além dos aspectos técnicos de cada área, a liderança também é desenvolvida.

O MBA, por natureza, é um curso com conteúdo generalista, onde o aluno adquire uma visão abrangente, e não especifica do ambiente dos negócios. Assim, seu currículo inclui disciplinas relacionadas à economia, finanças, marketing, administração estratégica, contabilidade gerencial e comportamento organizacional. Neste aspecto, o MBA difere dos outros programas de especialização Lato Sensu, que valoriza uma área especifica do contexto gerencial.

O bom MBA deve ter disciplinas relacionadas a métodos quantitativos, como matemática e tecnologia, especialmente para estudantes não familiarizados com esses assuntos, um bom conjunto de disciplinas eletivas, proporcionar um networking para os alunos, estimulando as atividades em grupo, contar com palestras freqüentes com altos executivos e profissionais de renome no mercado.

Porém, como os MBAs não são fiscalizados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), não há controle oficial sobre a qualidade e o conteúdo de cursos oferecidos com este nome no Brasil.

Ao lado de cursos reconhecidamente excelentes, existem muitos cursos são vendidos como MBA, mas que em nada diferem de um curso de especialização Lato Sensu.

Dois tipos de cursos são oferecidos no país sob o termo MBA. O primeiro deles, chamado normalmente de MBA executivo, segue o padrão da formação generalista original dos MBAs americanos. Normalmente dirigido a quem já está empregado e exerce cargo de chefia, o MBA executivo prepara o aluno para dirigir uma empresa, oferecendo uma visão de todos os aspectos de uma organização.

O segundo tipo de curso são os MBA específicos. Apesar de gerar muita discussão do ponto de vista acadêmico, este é o tipo de curso que mais cresce atualmente.

A discussão ocorre pois o aspecto principal e diferenciador do MBA é exatamente o caráter generalista. Se o curso é específico, trata-se de uma especialização. Apesar de toda a discussão, algumas excelentes instituições oferecem bons MBAs específicos, como os das áreas de finanças, RH e Marketing.

Normalmente mais caro e com mais horas-aula do que os cursos de especialização Lato Sensu, os MBA cresceram de forma tão acelerada nos últimos anos que, em algumas áreas do mercado de trabalho, como a financeira, deixaram de ser um diferencial para quem quer buscar uma boa colocação, passando a quase uma obrigação.

No ano de 2008, fiz uma pesquisa com recrutadores de 242 empresas de São Paulo, capital (123 nacionais, 92 multinacionais e 27 públicas), e que foi publicada em uma coluna do consultor Max Gehringer.

Do total dos recrutadores entrevistados, 66% afirmaram que o fato do candidato ter cursado uma pós-graduação é fundamental para a contratação. Considerando apenas esse grupo de recrutadores, 74,7% preferem o candidato que cursou um MBA e 25,3% não vêem diferença entre o MBA e a especialização.

Outra pergunta feita na pesquisa procurava levantar a importância do nome e do reconhecimento da instituição de ensino. 84,9% dos recrutadores afirmaram que escolhem os candidatos que cursaram instituições reconhecidamente excelentes.

A última pergunta procurou levantar o conhecimento dos recrutadores sobre as diferenças entre os cursos de MBA e especialização. 74,2% dos respondentes consideram que o MBA forma um profissional mais completo, apesar da grande maioria não saber explicar as diferenças entre os cursos.

A pesquisa mostra que, apesar do MEC não diferenciar os cursos de especialização e MBA, o mercado continua a valorizar a sigla. O investimento ainda vale a pena, mas é importante selecionar adequadamente a instituição.

Use seu Tanque Reserva

A primeira vez que ouvi esta expressão, “usar o tanque reserva” confesso que a achei um tanto sem sentido.

Estava em uma reunião com um diretor comercial, que falava para cerca de 500 vendedores e gerentes de venda, no final do mês de outubro. Estávamos nos preparando para os dois últimos meses do ano e nossas metas anuais pareciam inatingíveis.

Era uma destas reuniões motivacionais que ocorrem em um auditório de hotel, nas quais você já chega sabendo tudo o que vai ouvir e se perguntando: o que estou fazendo aqui?

Acabada a reunião, estávamos voltando para a empresa, quando o álcool do carro acabou. Tiramos bastante sarro do motorista, e já estávamos nos preparando para disputar na sorte quem iria até o posto buscar combustível naqueles horríveis sacos plásticos que deixam a mão com cheiro de gasolina.

Quando alguém teve a brilhante idéia de pegar a gasolina do tanque auxiliar de partida. (era um carro flex). Deu algum trabalho, mas conseguimos chegar até o posto.

E ai a imagem de usar o tanque reserva para alcançar as metas fez todo o sentido.

Quando determinamos nossos objetivos, sempre imaginamos que tudo acontecerá da melhor maneira possível. Que todos os nossos sonhos se realizarão com facilidade. Porém, a realidade nem sempre é como sonhamos.

Existe uma anedota bem conhecida que ilustra bem esta diferença entre o plano e o real: dizem que técnico do Botafogo explicava aos jogadores como uma determinada jogada deveria ser feita. Garrincha levanta a mão e pergunta “falando parece fácil, mas o senhor já combinou com o adversário?”.

Nossos planos e objetivos vão, diversas vezes, se chocar com planos e objetivos de outras pessoas. Digamos que o seu objetivo é se tornar diretor de sua empresa nos próximos cinco anos Quantos outros funcionários têm o mesmo objetivo e lutarão com unhas e dentes para realizá-lo.

Por isso, eu sempre digo em minhas palestras que uma carreira bem sucedida se baseia em um tripé formado pela motivação, disciplina e flexibilidade

Motivação, disciplina e flexibilidade são fundamentais para que você consiga manter-se motivado, caso seus planos sejam frustrados ou atrapalhados por situações não esperadas. Neste momento, reavalie seus valores, seus objetivos e seus planos de ação. Use conhecimento do ambiente e o autoconhecimento para acabar com o medo. Enfatize o lado positivo e seja paciente

E o mais importante: use o seu tanque reserva de motivação, empenho, bom humor e força de vontade. Você verá que dá para chegar até o próximo posto de reabastecimento.

domingo, 27 de setembro de 2009

Treinamento O Boticário






Na última semana, realizei o treinamento sobre liderança para duas equipes de gerentes das lojas da rede O Boticário na cidade de São Paulo.

As turmas forma bastante criativas e participativasa e o treinamento foi um verdadeiro sucesso.

No próximo mês é a vez das consultoras de vendas

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Livro na Newsletter da Catho

Você certamente já deve ter ouvido a música “Deixa a vida me levar”, cantada por Zeca Pagodinho. Mas, o que essa música tem a ver com carreiras profissionais?

Acredite, foi neste samba que Fabiano Caxito, doutorando emestre em administração estratégica e graduado em gestão financeira, encontrou o mote para o livro que acaba de lançar pela Editora Saraiva, Não deixo a vida me levar, a vida levo eu!. Nesta publicação, Caxito reúne pontos fundamentais para responder uma pergunta que muitas pessoas hoje se fazem: afinal, o que é importante para ser um profissional de sucesso – seja atuando numa empresa ou gerindo o próprio negócio?

Nessa entrevista exclusiva para o Carreira & Sucesso, Caxito explica que o principal diferencial está em tomar as rédeas da vida profissional. Além disso, ele detalha alguns pontos tratados em seu livro e indica várias dicas super importantes para quem quer se aprimorar como profissional e alavancar sua carreira. O professor, que além da atuação acadêmica também trabalhou em grandes empresas, usa sua própria experiência como exemplo.

Fabiano Caxito é coordenador dos cursos de especialização em Logística das Operações Comerciais, Comércio Exterior e Gestão em Vendas da Universidade Cidade de São Paulo, instituição na qual é professor do curso de Graduação Tecnológica e assessor da Pró-reitoria de Assuntos Comunitários, Culturais e de Extensão. É autor dos livros "Recrutamento e Seleção e Administração da Produção", publicados pela editora IESDE, e do "Guia dos Cursos Tecnológicos do Ensino Médio à pós-graduação em apenas 3 anos" (editora Digerati). Assina também a coluna “Acelere sua carreira”, da revista Yellow Magazine, de circulação mensal na cidade de São Paulo.

Acompanhe a entrevista!

Conte um pouco sobre sua experiência profissional nas empresas.
Eu já atuei na área Comercial de grandes empresas, em especial a Ambev, na qual percorri todos os escalões da área Comercial, começando como repositor de produtos em supermercado, vendedor, supervisor de Marketing, supervisor de Vendas, gerente de Vendas, gerente Comercial e gerente de Planejamento Estratégico.

Como surgiu a ideia de escrever o livro “Não deixo a vida me levar, a vida levo eu!”?
O livro surgiu da minha experiência como professor. Ao contar a história de minha mudança profissional, os alunos sempre ficavam muito interessados e pediam para que eu relatasse como foi o processo de mudança. Então, desenvolvi uma série de cursos de extensão, chamados "Acelere Sua Carreira", que abordam o planejamento de carreira, network, marketing pessoal, oratória.

O material desenvolvido para estes cursos se transformou em colunas mensais em uma revista paulistana, chamada Yellow Magazine. Depois, apresentei durante um ano um programa de rádio na Mundial FM, cujos temas passaram a ser discutidos com convidados e ouvintes e geraram uma grande quantidade de material, que deram origem ao livro.

Muitos profissionais se queixam que colecionam uma série de bons resultados, mas dificilmente conseguem promoções. Você já viveu isso?
Sim. E este foi um dos motivos que me levaram a buscar uma nova carreira, mesmo me encontrando no auge de minha atuação profissional, aos 35 anos.

Os motivos que levam a esta estagnação da carreira podem estar relacionados com a empresa que não oferece novas oportunidades de crescimento. Mas acredito também que isso se deve ao profissional, que deixa de se desenvolver e se instala em uma zona de conforto.

O que você decidiu fazer quando se viu nessa situação?
Fiz uma grande análise de minha vida pessoal e profissional. Descobri o que me deixava feliz em minha profissão (a oportunidade de conhecer pessoas, a possibilidade de realizar treinamentos e repassar conhecimentos, a vontade de aprender) e percebi que meu sonho era me tornar um professor. Mas, meu currículo, naquele momento, não permitia que eu exercesse esta função.

Então, tracei um plano de carreira e um plano de ação, com uma lista de todas as competências que precisava desenvolver para poder atuar como professor e como poderia desenvolver cada uma delas. E parti para a ação. Foram anos duros, em que eu emendava um trabalho estafante com uma jornada dupla de estudos. Durante um semestre, cursava o MBA e o mestrado, trabalhava na Ambev e lecionava duas noites. Mas todo o esforço valeu a pena, pois consegui redirecionar minha carreira e hoje, alio qualidade de vida com sucesso profissional e satisfação pessoal.

O que é importante para um profissional ter sucesso em sua carreira?
Creio que uma série de competências estão interligadas a este assunto. Ter a correta e clara visão de seus objetivos de longo prazo, se planejar para alcançar estes objetivos, desenvolver um bom network, criar e investir em sua marca pessoal. Também é muito importante aprender a falar em público, a construir equipes de trabalho e a compartilhar esforços e resultados. O profissional precisa se apoiar em um tripé formado pela motivação, pela disciplina (para manter sempre seus objetivos em foco) e pela flexibilidade (para se adaptar as mudanças e continuar perseguindo seus objetivos).

Ter a sensação de carreira estacionada também é outra queixa muito comum. Nesse caso, o que o profissional deve fazer para acelerar sua carreira?
Ele deve buscar desenvolver contatos e relações que possam proporcionar novas oportunidades de carreira e se preocupar em estudar sempre e desenvolver novas competências. O voluntariado é uma boa forma de abrir todo um novo leque de relações e de competências que o profissional não exercita em sua atividade atual.

O que o profissional deve fazer para refletir e escolher seus caminhos? Existe alguma técnica especial? Algum exercício?
Esta análise não pode envolver somente a vida profissional. É muito difícil separar a vida profissional da pessoal. É importante que a pessoa analise quais são seus valores fundamentais. Valores são as coisas mais importantes nas quais uma pessoa acredita. São os seus princípios, convicções, crenças, seu propósito.

Esta é a pergunta que o profissional precisa se fazer: Qual é o propósito de sua vida profissional? O que o define como profissional? Que valores o guiam?

Nenhum valor é certo ou errado: ele deve fazer sentido para cada pessoa.

Manter-se atualizado é fundamental para os profissionais? Como fazer isso? Cursos de pós-graduação são realmente bons?
Um profissional da área de Recursos Humanos me disse uma vez que, quando recebia uma quantidade muito grande de currículos para uma determinada vaga a ser preenchida, os separava em três pilhas: aqueles que não tinham nenhuma formação ou haviam estudado até o ensino médio formavam uma grande pilha. Os currículos dos candidatos com curso superior formavam uma pilha menor. E uma pequena quantidade de currículos de candidatos com pós-graduação formava a terceira pilha.

E é por esta pilha menor que o recrutador começava seu trabalho de análise. Se ele conseguisse encontrar entre os profissionais pós-graduados um candidato que atendesse aos requisitos da vaga, nem analisava o restante dos currículos. O que posso afirmar é que vale a pena fazer uma pós-graduação! Se já existe um salto no nível salarial entre os indivíduos que possuem ensino médio e aqueles que possuem curso superior, aquele que possui uma pós-graduação sobe mais um degrau.

Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas em 2008 aponta que cada ano de estudo a mais aumenta 15,07% o salário do profissional. Outro dado importante que pode ser retirado da pesquisa realizada pela FGV é que quanto maior a escolaridade, maior a chance de ocupação, ou seja, diminui o tempo em busca de um emprego.

O que mais os profissionais precisam fazer para ser bem-sucedidos?
Quem faz aquilo que gosta, faz bem feito. E quem faz bem feito é reconhecido profissionalmente. Então, acho que a grande chave para o sucesso profissional é gostar daquilo que faz. Se o profissional está insatisfeito com sua vida profissional tem dois caminhos: se conformar com isto, entrar em uma zona de conforto e passar o resto da vida reclamando da própria sorte. Ou tomar as rédeas da sua vida, descobrir o que gosta realmente de fazer e transformar isto em sua profissão.

Durante a entrevista, você falou sobre planos de
ação e de carreira. O que são e como traçar esses planos?

Um plano de carreira determina aonde você quer chegar profissionalmente. É o seu sonho. Mas este sonho precisa ser transformado em objetivos e metas. Uma meta é um sonho com data e tamanho determinados. Metas devem ser específicas, ter limites e dimensões, realistas e visualizáveis.

As metas são os sonhos traduzidos de forma quantificada e com prazos estabelecidos, pois desta forma poderá ter maior controle dos resultados alcançados. Definir um prazo e um tamanho para o sonho permite que ele seja mensurável, possibilitando a avaliação e o controle das ações que o levam em direção a seu sonho.

Já o plano de ação vai ajudar a determinar como chegar lá. Vamos dizer que o plano do profissional seja ser gerente administrativo de uma grande empresa. Ao analisar o perfil deste cargo, você percebe que é necessário ter cursado uma pós-graduação. Mas você ainda nem começou a faculdade. Como vai conseguir chegar lá? Esta é a função do plano de ação.

De posse das competências e de todos os detalhes necessários para que seu objetivo se realize, o plano de ação vai dizer ano a ano, e melhor ainda, mês a mês, tudo aquilo que você precisa fazer para se transformar no profissional que deseja ser.

Uma boa ferramenta para acompanhar seu plano de ação é escrever seu currículo como está atualmente. Depois, escreva seu currículo como ele será daqui a cinco anos. A cada seis meses, reescreva seu currículo e compare com seu currículo ideal.

Desta forma, você terá uma ferramenta prática para avaliar seu progresso em direção ao seu objetivo.

Na sua opinião, qual o problema mais recorrente aos profissionais de uma forma geral?
Creio que é acreditar que quem deve determinar os rumos de sua carreira é a empresa. Esperar que a empresa pague um curso, invista em treinamento, o promova, etc. Mesmo que o profissional mude de empresa, continua achando que a responsabilidade pela sua carreira é da área de Recursos Humanos. Sua carreira é uma responsabilidade sua. Você deve determinar onde quer chegar.

O que significa a expressão “Usar o tanque reserva”?
Quando determinamos nossos objetivos, sempre imaginamos que tudo acontecerá da melhor maneira possível e que todos os nossos sonhos se realizarão com facilidade. Porém, a realidade nem sempre é como sonhamos. Nossos planos e objetivos vão, diversas vezes, se chocar com planos e objetivos de outras pessoas.

Disciplina e flexibilidade são fundamentais para que você consiga manter-se motivado caso seus planos sejam frustrados ou atrapalhados por situações não esperadas. É neste momento que devemos usar todas as nossas energias que estão armazenadas para nos mantermos motivados a alcançar nossos objetivos.

As pessoas geralmente dizem que trabalham bem em grupo. Isso é verdade?
Creio que não. E a culpa não é dos profissionais. A grande dificuldade em desenvolver equipes vencedoras está na própria cultura das empresas. Enquanto nos discursos se glorifica o trabalho em equipe, os programas de incentivo, bônus, prêmios e promoções valorizam o resultado de curto prazo e o individualismo.

As empresas querem a equipe, mas premiam o melhor. Querem o trabalho em conjunto, mas privilegiam uns em detrimento de outros, pregam a iniciativa e a criatividade, mas forçam os funcionários a se enquadrar e se conformar com a estrutura e as normas.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Noite de autografos foi um sucesso

Acabei de voltar da noite de lançamento do meu novo livro "Não Deixo a Vida Me Levar. A Vida, Levo Eu!", na MegaStore da Saraiva no Shopping Anália Franco.
Sucesso total. Livraria cheia, muita gente. É bom saber que temos pessoas que realmente se importam e torcem pelo nosso sucesso.
A todos os presentes, o meu agradecimento.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

é hoje!!!!

Hoje é o lançamento do meu livro!!!!!
espero todos voces na megastore do shopping analia franco, ás 19h30 até as 22h00.

Até lá!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O livro na mídia

Programa de Rádio

Caros amigos
depois de um ano de uma experiência enriquecedora e um aprendixado fantástico, encerramos o Programa Acelere Sua Carreira na Rádio Mundial.

Meu foco agora é o lançamento do livro , que acontecerá na proxima quarta-feira.

A todos os ouvintes, meu agradecimento, e espero que continuem acompanhando as novidades aqui no blog.

E aguardem.. novidades estão a caminho!!!!!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Apresentação dos cursos de pós

Assista aos vídeos de apresentação dos cursos de pós-graduação e MBA que coordeno na Universidade cidade de São Paulo - Unicid. As matriculas encontram-se abertas



terça-feira, 7 de julho de 2009

Lançamento do Livro "Não deixo a Vida me levar, A vida levo eu".


O lançamento será dia 12/08 a partir das 19:00 Hrs, na Saraiva do Shopping Anália Franco.
Conto com a presença de todos!
Acelere sua Carreira!!

Entrevista no site "Vida Universitária"

terça-feira, 7/julho, 2009
Você pode fazer a diferença: comece a construir sua marca pessoal desde já
O autor do livro “Não deixo a vida me levar, a vida levo eu” (editora Saraiva) concede entrevista exclusiva para o portal Vida Universitária com conselhos e dicas para quem, apesar de ainda estar estudando, já se preocupa com a carreira.
1) Professor, o senhor que é professor universitário, escritor e traz em sua experiência uma prestigiosa carreira em grandes empresas. Que conselho daria aos universitários que, já a partir da faculdade, querem se preparar para a vida profissional?
Em primeiro lugar, acho fundamental que o universitário faça uma auto-análise para verificar se o curso que escolheu é realmente a profissão que deseja para a sua vida. Muitos jovens são pressionados pela família a optar por determinado curso sem levar em conta suas aptidões e desejos. Outros são influenciados por algum modismo, sem pensar que essa escolha os acompanhará pelo resto de suas vidas. Em minha experiência, descobri que quem não é feliz em sua profissão não é feliz na vida. É fundamental identificar algo que amamos, alguma coisa que nos completa, e transformá-la em profissão.
2) E a questão do estágio? A partir de que momento o universitário deve começar a pensar nele?
O estágio é fundamental para começar uma carreira. Sabemos que a grande maioria das empresas exige experiência, mesmo sabendo que os candidatos estão apenas começando. O estagio não só permite ao aluno aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, como é o primeiro passo para construir uma rede de relacionamentos profissionais.
3) Essa rede é o que chamamos de network? Como construir uma rede de contatos sólida ao longo da faculdade?
O curso superior é uma excelente oportunidade tanto de crescimento acadêmico, como de formação e ampliação da rede de contatos ou network – dois fatores fundamentais para a entrada no mercado de trabalho e posterior crescimento. Pense em quantos colegas de universidade já atuam, ou passarão a atuar nos próximos anos, em posições de chefia e gerência, tendo o poder de decidir, por exemplo, uma contratação.
4) Professor, e o marketing pessoal? O que pode ser feito nesse sentido apartir da experiência universitária?
Uma marca é um nome, um termo, um signo ou um símbolo que tem a função de identificar a promessa de benefícios associada a bens e serviços, aumentando o valor de um produto e seu propósito funcional.Vou dar um exemplo: o material e a mão-de-obra necessários para fazer uma calça jeans são sempre os mesmos – alguns metros de tecido, um zíper, um botão, linha e um certo número de horas de trabalho de uma boa costureira. Porque, então, enquanto uma calça jeans sem marca pode ser comprada por R$ 15,00 em lojas do Brás ou do Bom Retiro, uma calça semelhante, feita por uma grife famosa, chega a ser vendida por R$ 3.000,00 em lojas da Oscar Freire? O que diferencia uma da outra? A marca. O propósito funcional, que é vestir a pessoa, é atendido por ambas as calças. Mas a marca amplia este propósito. Ela também serve, por exemplo, para demonstrar status e poder de compra.
Uma pessoa pode ser uma marca. Pense em Michael Jordan, Gabriela Sabatini, Alex Atala, Washington Olivetto e tantos outros nomes que são verdadeiras grifes. O valor de um produto aumenta simplesmente por ter o nome de uma destas pessoas ligado a ele. Uma marca pessoal é um sinal de confiança. Atinge emoções que orientam nossas decisões. Muitos de seus atuais colegas de classe serão, no futuro, diretores, gerentes ou até mesmo empresários. E no momento em que estes profissionais precisarem indicar ou contratar alguém para sua equipe, quem você acha que ele irá indicar? Aquele aluno que vivia no bar da esquina, faltava aulas e quando esta em sala, só atrapalhava? Ou o aluno interessado que sempre fazia observações interessantes, era dedicado e que sabia trabalhar em grupo? Comece a construir sua marca pessoal desde já!
5) Algumas pessoas temem fazer marketing pessoal pois acreditam queDessa maneira estarão tendo uma atitude pouco profissional. Isso é verdade?
Um ponto fundamental para se construir uma boa marca pessoal é descobrir a sua especialidade. Michael Jordan foi um dos maiores jogadores de basquete de todos os tempos. Construiu uma das mais valorosas marcas pessoas. O nome Air Jordan assina uma das mais conhecidas e bem sucedidas linhas de artigos esportivos.
Quando se aposentou, Jordan quis começar uma nova carreira esportiva como jogador de baseball. Foi um erro. Ele nunca conseguiu ser um jogador ao menos mediano. Descubra o que você faz bem feito, qual é a sua especialidade, e se torne referência neste assunto. Assim, ficará mais fácil construir sua marca. A marca pessoal deve ser construída por meio dos resultados que você obtém. Algumas pessoas erram exatamente por anunciar mais do que fazem ou por tentarem assumir como seus resultados que foram construídos por outros.
6) Quais são os erros mais comuns de um estudante com relação ao seupreparo para entrar no mercado de trabalho?
Acho que o principal erro é considerar que o diploma, por si só, trará a garantia de sucesso profissional. A quantidade de informação e conhecimento gerada a cada dia é gigantesca. O que era verdade ontem já deixou de ser hoje. Os conhecimentos adquiridos em qualquer curso superior, por melhor que seja a instituição, estarão desatualizados nos próximos anos. No mercado de trabalho atual, formação superior é um requisito qualificador, ou seja, é imprescindível para que você possa entrar no jogo. Mas o que o tornará um profissional diferenciado é continuar estudando continuamente. A educação é para a toda vida.
7) O que o senhor aconselha nesse sentido?
Temos eventos nacionais são de altíssimo nível, como, por exemplo, os organizados pela HSM Management, que já trouxe ao Brasil grandes gurus da administração, tais como Peter Drucker e Michael Porter.O importante, ao se escolher um destes cursos, é verificar a qualidade da instituição que o organiza, o conhecimento e competência dos palestrantes e professores, a adequação do tema aos seus objetivos profissionais e o corpo discente, ou seja, quem são os alunos. Nào esqueça de que ali, qualquer que seja o curso, este é um momento ideal para aumentar a sua rede de relacionamentos, sua network, outro ponto comum a profissionais de sucesso.
Quando um estudante universitário deve começar a pensar na continuidadede seus estudos? Um MBA é sempre a melhor alternativa?
Um curso de pós-graduação,seja Lato Sensu ou Stricto Sensu fará a diferença na carreira profissional. Se já existe um salto no nível salarial entre os indivíduos que possuem ensino médio e aqueles que possuem curso superior, aquele que possuem uma pós-graduação sobe mais um degrau. Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas em 2008 aponta que cada ano de estudo a mais aumenta15,07% o salário do profissional.
Outro dado importante que pode ser retirado dessa pesquisa é que, quanto maior a escolaridade, maior a chance de ocupação, ou seja, menor o tempo gasto em busca de um emprego.
9) Quais as opções de especialização mais comuns?
Os cursos de pós-graduação Lato Sensu são voltados para o nível de especialização, mais direcionados à área profissional, de mercado, e com caráter de educação continuada. Têm carga horária mínima de 360 horas. Nesta categoria estão os cursos de especialização, os cursos de aperfeiçoamento e os cursos designados como MBA (Master Business Administration), que se tornaram muito comuns no Brasil nos últimos anos.
Ao contrário do que acontece nos Estados Unidos e na Europa, onde são cursos Stricto Sensu, os cursos de MBA brasileiros possuem natureza e nível equivalentes aos programas de Pós-graduação Lato Sensu.O objetivo do MBA é proporcionar ao formando uma visão global do funcionamento de uma empresa, capacitando-o a dirigi-la, já que, além dos aspectos técnicos de cada área, a liderança também é desenvolvida.O MBA, por natureza, é um curso com conteúdo generalista, onde o aluno adquire uma visão abrangente, e não especifica do ambiente dos negócios. Assim, seu currículo inclui disciplinas relacionadas à economia, finanças, marketing, administração estratégica, contabilidade gerencial e comportamento organizacional.
Porém, ao lado de cursos reconhecidamente excelentes, existem muitos cursos são vendidos como MBA, mas que em nada diferem de um curso de especialização Lato Sensu.
10) Como escolher o curso certo para cada caso?
Antes de decidir cursar um MBA, é importante realizar uma pesquisa sobre as diversas ofertas que existem no mercado. Guias como o da Revista Você S.A. e da Revista Exame, que anualmente classificam os melhores cursos do país, podem ser como um bom parâmetro de decisão. Normalmente mais caros e com uma carga horária mais pesada do que os cursos de especialização Lato Sensu, os MBA cresceram de forma tão acelerada nos últimos anos que, em algumas áreas do mercado de trabalho, como a financeira, deixaram de ser um diferencial para quem quer buscar uma boa colocação, passando a quase uma obrigação.
O investimento ainda vale a pena, mas é importante selecionar adequadamente a instituição. Atualmente, coordeno os MBAs em Gestão Comercial, Transportes Urbanos e Supply Chain Management da Universidade Cidade de São Paulo (www.cidadesp.edu.br), que são cursos de excelente nivel acadêmico.
11) Professor, muito obrigado pela entrevista.
Foi um prazer. Aproveito para parabenizá-los pelo excelente portal. É muito bom que os universitários possam contar com um espaço tão completo e atualizado.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Promoção TURBINE SUA CARREIRA

No dia 29 de Maio, sorteamos o vencedor da Promoção TURBINE SUA CARREIRA.

Parabéns ao nosso Ouvinte MÁRIO FCO. DE LIMA JR., de São Paulo.
Ele é o sortudo que vai ganhar além dos cursos do programa Acelere Sua Carreira, uma Bolsa de Estudos da empresa Meta Concursos.

Agradecemos a todos aqueles que participaram da Promoção.

Aguardem em breve mais novidades...

TI - Tecnologia da Informação

No dia 22 de Maio, o programa Acelere Sua Carreira, falou sobre o tema TI - Tecnologia da Informação, com a participação de Rogério Molina da empresa Green. Esse é um assunto importante e que tem um Mercado de Trabalho em cada vez maior.

Clique aqui e ouça o programa